terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Barrento Sem Qualidades


No Homem Sem Qualidades, do Robert Musil, há uma personagem a quem se chama Diotima, a mítica sacerdotisa representada no Symposion de Platão. A alusão não se fica pelo nome: tal como no Banquete platónico Diotima é a detentora do conhecimento da Ideia do Belo, assim também a Diotima de Musil é a personagem que movimenta toda uma cidade para descobrir "A Grande Ideia". Ulrich, o tal "homem sem qualidades", ocupa a lembrança do próprio Sócrates/Platão, ao recusar-se a sua própria estabilidade conceptual, ao recusar-se ao compromisso com uma sóla ideia, antes aventurando-se por todas as áreas do saber através duma meta-filosofia de vida a que ele chama o Ensaiismo; liderado esse sempre claro e portanto, como Platão, por aquilo a que João Barrento chamou o "o fogo frio do intelecto."

Tudo isto é um preâmbulo. A necessidade de pôr mais uma vez em destaque o Complexo de Alexandre o Magno de que este blog intensamente padece levou-me a escrevê-lo unicamente para poder justificar a publicidade a

João Barrento
sobre o Homem Sem Qualidades de Robert Musil

Sexta-feira, 25 de Fevereiro. Na sala 12 às 11.30 da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Vinde, todos vinde, todos.

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