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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Action Philosophers: The Pre-Socratics!
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Do Príncipio da Pressuposição da Estupidez Própria
De acordo com Anaxágoras, o sol é maior do que o Peloponeso [DK A42.8] (um avanço em relação a Heraclito, para quem o sol era do tamanho de um pé: DK B3). A afirmação sempre me pareceu uma especulação ingénua se não mesmo pateta, um exemplo cómico da ciência primitiva dos pré-socráticos. Esta é, claro, uma atitude arrogante e errada: não só o David Santos nos sensibilizou para a complexidade perdida do pensamento destes pioneiros, como Anaxágoras, em particular, não merece ser desconsiderado assim, ele que, por exemplo, avançou a primeira explicação correcta dos eclipses (DK A42.9-10) e ficou famoso por ter previsto a queda de um meteoro (DK A12 e Graham Axg 3). Ontem tive, de novo, a confirmação de que, de facto, é com grande humildade que nos devemos aproximar destes filósofos, cujas ideias, por absurdas, nomeadamente as físicas, que nos pareçam, escondem uma reflexão intensa e em tudo conforme às exigências da razão, trabalhando com sagácia os dados empíricos de que dispunham. Graças ao comentário de Graham à sua edição bilingue dos textos dos principais pré-socráticos, percebi finalmente o rationale por detrás da estranha afirmação de Anaxágoras em relação ao tamanho do sol. É bem possível que a sua tese resulte da observação do eclipse de 478 a.C., que cobriu o Peloponeso e foi também visto em Atenas. Seria natural que Anaxágoras deduzisse pela "sombra" da lua (que dizia ser tão grande como o Peloponeso: Graham Axg 41 = Plu. Sobre a Face... 932a) que o sol era maior do que a área que experimentou o eclipse total. O raciocínio é limpo e cauteloso. Efectivamente, há que partir do pressuposto, em tropeçando num qualquer fragmento mais esotérico, de que estes tipos sabiam o que estavam a dizer e sem dúvida não o estariam a afirmar sem uma boa causa. Ofereço recompensa a quem me ajudar a explicar a opinião de Heraclito.
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
O Nascimento da Filosofia
Giorgio Colli, O Nascimento da Filosofia
Edições 70, 2010.
Artur Morão (trad.)
Giorgio Colli tem os louros da fama pela filosofia graças ao seu trabalho relativo a Nietzsche, e este opúsculo denuncia esse contacto íntimo. O Nascimento da Filosofia não é só uma referência directa à Origem da Tragédia (pensada em italiano como La Nascita della Tragedia, sendo que o nome deste volume é La Nascita della Filosofia) — como aliás o é o nome do muy-humilde blog em cuja página isto ledes) — mais que isso, grande parte do livro é um combate directo com Nietzsche, com o apolíneo/dionisíaco pensados enquanto aparência/realidade ou paz/violência.
Porque Colli quer que a batalha seja de novo travada na filosofia que foi travada na tragédia. Apolo e Diónisos terão de se bater para dar origem à maravilha que é a filosofia, mas se na tragédia Diónisos triunfa, na filosofia será Apolo. Mas não o Apolo de olhar calmo. "A Grécia temeu Apolo mesmo antes de ele nascer" é o início do grande livro Ulisses e a Mente Colorida de Pietro Citati (Cotovia, 2005), onde o apadrinhamento por parte de Apolo é revelado tal como o deus: Apolo, etimoligizado por ἀπόλλυμι apollymi, destruir totalmente. Aqui o Nascimento da Filosofia nascerá sob a mesma égide.
É um início mitológico, portanto, mas firmemente vertido num pensamento helénico: não há aqui espaço para “raízes orientais” ou “sabedoria egípcia”. Elas existiram, sim, mas aquilo que aconteceu na Grécia foi algo de tão fundamentalmente diferente que não pode ser explicado por segundas vias. É aí, na Sacrosancta Hélade, que o pensamento mitológico e religioso começou a escorrer e a solidificar-se sobre ele mesmo como a cera duma vela, até que olhamos de volta, e os materiais são os mesmos mas os resultados são irreconhecíveis como a linguagem dum poema o é da mesma linguagem num discurso político.
O oráculo é a primeira palavra. O sábio é aquele que recebe a palavra do deus. Daí que sempre o pensamento grego arcaico não possa ser separado da religião e da capacidade profética. Podemos perceber daqui a razão para Giorgio Colli ter apelidado à sua (incompleta) tradução dos vulgarmente-chamados Filósofos Pré-Socráticos “La Sapienza Greca” (A Sabedoria Grega) e nela ter incluído textos hoje tão não filosóficos como os testemunhos dos mistérios órficos e de Eleusis. A sophia não tem portanto nada que ver com o cisma que, por exemplo, Leo Strauss verá entre Razão e Revelação, e que Tertuliano tão celebremente imortalizou em Quid ergo Athenis et Hierosolymis? O que é que Atenas tem que ver com Jerusalém?
Quando o grego recebe o oráculo, tem consigo a palavra do deus. Mas nunca falará claramente o deus: que, como a natureza (que, a natureza), ama esconder-se. Heraclito é portanto uma espécie de hierofante, de poeta-profeta que lança o enigma – a palavra divina – para junto dos mortais para os quais a prova de fogo sapiencial será a sua capacidade de desvendar o enigma para compreender o oráculo, cuja verdade acaba por ser uma espécie de afirmação dionisíaca nietzschiana, esse oráculo enigmático que parece que existe mais enquanto contradições absurdas do que enquanto desafio humanamente concebível, e cuja portanto solução sempre diz a mesma coisa: Sim! ao mundo, Sim! à submissão à sabedoria do deus através da capacidade de adivinhar (Édipo sempre será o santo padroeiro da Filosofia: desvendar o enigma é ao mesmo tempo o maior culto possível: mas que resultado poderia advir do culto supremo ao Deus que Tudo Destrói? [A explorar: Édipo enquanto Judas, ou o amor-sabedoria enquanto traição de si]).
Adivinhar é portanto desvendar enigmas, que são oráculos. Heideggerianamente lido, a Verdade (cuja palavra grega é Alêtheia, desvelamento) é o deixar cair a trama da palavra e da linguagem humana, é a capacidade de cortar o nó górdio através do intelecto, para que a Sophia divina possa soar. Esse agir do intelecto é problemático: mas o que transpira é que não é apenas um poder humano que lhe traz acesso. Para o próprio logos parece ser necessário esperar pelo deus que ilumine o espírito mortal com o seu raio para que se lhe tenha acesso. É uma espécie de simbiose perfeita entre as mesmas Razão e Revelação, na medida em que o deus permite ao humano que o humano caminhe na direcção dele. O deus dá o fiat, e o humano faz. Quem é amado pelo deus tem acesso intelectual à sabedoria dos seus oráculos (ou, apoiando-me em Lutero: “desvendo oráculos portanto sou amado pelo deus”). Mas lembremos: a profecia, segundo um passo do Fedro muito referido e citado por Colli, a capacidade profética, é uma mania, uma loucura concedida por Apolo para que os humanos tenham os melhores dos bens. O deus enlouquece aqueles a quem ama. (Ouçamos porém e ainda duas sentenças antigas: “morrem cedo aqueles a quem os deuses amam” (vide) e “aqueles a quem os deuses querem destruir, enlouquecem antes”.)
Estes adivinhos, estes Heraclitos e Parménides, Édipos e Homeros, são os poderosos amantes do deus, que não toleram nada a não ser o amor absoluto, que como gregos terão de ser excelentes no amor, pela concepção grega de que não vale a pena viver se não se é o melhor no combate da sua escolha: para estes o combate é o maior de todos, a sophia, e falar com o deus significa que o outro não fale — não pode, o deus supraabunda de excelência, e o igual, como diria Platão, ama o igual. Os humanos são aquilo que os deuses não poderão jamais ser, invejosos, mas obrigarão o deus a optar por eles e a destruir o adversário — ou a serem eles mesmos destruídos. São duelos de sagacidade, cuja arma é o intelecto, cuja recompensa é a sabedoria, cuja pena é a morte.
Nota-se que este é o pico, este saudosismo absoluto por aquele tempo em que a sabedoria era ainda viva e o deus era o terceiro que caminhava junto aos sábios-adivinhos que se apunhalavam com lâminhas lógicas. Mas também os deslindadores de enigmas se transformam (pois a corrupção toca até a Sacra Hélade, não o diz Colli mas suspeitamos). Diz ele ainda & porém que este é dos “fénomenos culminantes da cultura grega, e um dos mais originais.” Compreendemos: a relação com a palavra divina terá de existir, embora porém fora duma relacção de resolução de enigmas, onde quer que o humano se bata com o divino. Mas é da Grécia que há filosofia.
“Quando o fundo religioso se esmoreceu e o impulso cognoscitivo já não precisa de ser estimulado por um desafio do deus, quando uma competição pelo conhecimento entre homens já não requer que eles sejam adivinhos, eis que aparece um agonismo simplesmente humano.” Os homens continuam a combater, mas deixa de estar em jogo o acesso místico ao divino, deixa de estar em jogo a morte. A dialéctica formal é um mera brincadeira, uma progressão mínima de refutação em refutação. Não se apercebem, mas o deus já morreu aqui, já morreu quando o ser humano se vira para o outro ser humano e deixa a imagem do deus presente apenas na sua ausência. Como poderia dizer o idealismo, vinte séculos mais tarde, o deus desapareceu tão-só porque os humanos deixaram de o contemplar e de O olhar no Seu rosto de fogo.
Os dialécticos — Sócrates é assim o primeiro podre, a gangrena dum mundo — poderão porém muito: poderão conjurar todo o poder de Apolo para si, recrutarão o deus-que-acerta-ao-longe até às últimas consequências. A dialéctica serve precisamente para destruir as opiniões erradas. São métodos de conflicto que permitem desmontar através de recursos lógicos aquilo que o adversário trouxer. Mas qualquer pessoa que leia os chamados diálogos aporéticos de Platão poderá ter a intuição bastante de que a dialéctica, o método socrático, nada pode construir, pode apenas deitar por terra. Se o adversário anima uma ideia, logo lhe será provado que essa ideia se contradiz em si mesma — o sentido paradoxal do enigma heraclitiano há muito perdido, mas não nos faz lembrar Colli das tentativas risíveis por parte de certa filosofia analítica que reduz Heraclito (e outros) a lógica algébrica e o proclama falso porque auto-contraditório? — o que poderia resultar nas mãos de alguém com convicções firmes e com uma sabedoria a defender: o paradigma disso é Zenão, que possui a sabedoria do seu mestre Parménides, mas usa ainda assim da dialéctica (os seus paradoxos) para “demonstrar” a falsidade da oposição. Mas isso é abrir o jogo àqueles que não têm a sabedoria: baixar a guarda da sabedoria até que um dialéctico mais forte surja em cena.
Os Sofistas, autênticos semi-deuses, poetas da obliteração, não terão esses pruridos éticos nem esse pudor religioso: abrirão brechas e explodirão a sabedoria por dentro: não se limitarão a destruir as afirmações erradas, mas todas elas serão alvo da sua Palavra de Morte: Nada existe. Se algo existe, não pode ser conhecido. Se pode ser conhecido, não pode ser comunicado — Górgias é o novo hierofante, que arranca a sua coroa à cabeça ensanguentada do seu predecessor.
Daqui para a frente é outro mundo. Já não temos sábios. Colli refere-se frequentemente àquelas alturas em que Platão suspira saudosamente pela “idade dos sábios”, ao passo que ele e os seus contemporâneos não têm mais que filosofia, um amor por uma sabedoria que não há-de chegar nem pode chegar. A dialéctica tornar-se-á solipsística ou demagógica e começarão a transpor a sua arte para o domínio da política (renegando assim o que ainda poderia haver de sensato na práctica da theologia): assim nascerá a retórica, que pede a sua confirmação nem ao deus, nem ao adversário, mas sim às massas. A alternativa é a manutenção da índole filosófica desta retórica literária através da transposição em modelo escrito da reflexão sapiencial. Platão é assim o primeiro que assume a literariedade dos seus escritos, que já não é um sábio, não é um sofista, não é um orador, é um filósofo. Mas desiste da sophia, tem de desistir da sophia para poder escrever seja o que for: em última instância tem de desistir do próprio deus.
Porque se há mau-da-fita neste livro, para além dos sofistas, é a própria escrita. Faz portanto todo o sentido que, tudo o que nele é dito não obstante, haja uma recuperação subreptícia constante da ideia das doutrinas não-escritas platónicas. É então um livro problemático por muitas razões, especialmente, e aí posso notá-lo por mais familiaridade, nas secções adereçadas a Platão. É além de tudo perigoso, e não só por cair no mesmo erro da Origem da Tragédia (da qual Willamowitz se queixou, anos mais tarde da sua retumbante crítica, que era na realidade “mais filosofia que filologia”). Aqui Giorgio Colli cai no mesmo erro, ou melhor dizendo, na mesma particularidae: Nascimento da Filosofia, talvez, mas apenas na medida em que a ontogénese possa reproduzir a filogénese. Mais que uma descrição dos princípios, é um bater-se das críticas religiosas e relativistas, com triunfo anunciado das últimas para prejuízo da humanidade. Nesse sentido é perspicaz, mas não se pode fluctuar quando alguém bebeu já o mar inteiro. Tudo isto dito, recomendo àquelas pessoas que já tenham algum interesse vincado na época grega arcaica e no pensamento de nietzsche: como foi sendo visto, o jogo de ideias desses dois campos é constante (e o verdadeiro interesse do livro), mas tal signiica que acabe por não ser jamais uma verdadeira introdução, mas sim uma perspectiva religioso-filosófica sobre este brilhante período da filosofia.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Pré-Socráticos #7: Os Sofistas
Sétima e última sessão do ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, promovido pela associação Origem da Comédia. Maria Teresa Schiappa fala-nos dos sofistas, o nome genericamente atribuído a uma série de filósofos que, no século V a.C., revolucionaram o panorama intelectual de Atenas. Homens viajados e de grande cultura, procederam a uma intrincada reforma do sistema de cultura-educação grego fundado em moldes de pensamento político e linguístico, abandonando assim as especulações cosmológicas dos outros pré-socráticos. Protágoras, um dos mais famoso dentre eles, é o autor da célebre afirmação: «O Humano é a medida de todas as coisas», frase que ilustra bem o seu antropocentrismo, mas também o relativismo que marcou esta geração, bem mais céptica que as anteriores. Sessão decorrida no dia 5 de Maio de 2010, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Pré-Socráticos #6: Pitágoras & Os Pitagóricos
Sexta sessão do ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, promovido pela associação Origem da Comédia. José Pedro Serra fala-nos de Pitágoras, um nome de todos familiar, pelo teorema que lhe é atribuído. Os números desempenham um papel importante em toda a sua filosofia, em que insiste na ordem e proporção do cosmos, realidade que exprimia com o conceito, bem conhecido, de música das esferas. É também um dos principais introdutores no Ocidente da ideia da reencarnação e do vegetarianismo. Contudo, a sua figura permanece envolta em mistério e lendas, à falta de informações fidedignas. O certo é que as suas doutrinas tiveram um impacto formidável no curso da filosofia grega, tendo influenciado de forma decisiva essa figura maior do pensamento ocidental: Platão. Sessão decorrida no dia 28 de Abril de 2010, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Pré-Socráticos #5: Empédocles, Anaxágoras & Os Atomistas
Quinta sessão do ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, promovido pela associação Origem da Comédia. António Pedro Mesquita fala-nos de Empédocles, Anaxágoras e os Atomistas. Empédocles é o filósofo pré-socrático com o mais extenso corpus sobrevivente - mais de 450 versos. A ele devemos a ideia dos quatro elementos - Ar, Fogo, Água, e Terra , que se combinam movidos por forças de amor ou de ódio para formar o universo. Anaxágoras, o primeiro filósofo ateniense, substitui esses quatro elementos por outros, de número infinito, que também por sua vez constituem, por obra de um intelecto regulador (o nous), todas as coisas do mundo. Demócrito e os atomistas por sua vez pegaram nesta ideia de multiplicidade e teorizaram que o mundo consistiria em dois elementos fundamentais: o átomo, que quer dizer indivisível, e o vazio, espaço onde a combinação de todos os átomos acontece. Sessão decorrida no dia 14 de Abril de 2010, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Pré-Socráticos #3: Heraclito
Terceira sessão do ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, promovido pela associação Origem da Comédia. Alexandre Sá fala-nos do famoso Heraclito, dito O Obscuro, de quem nos chegaram pouco mais que uma centena de fragmentos. Esses bastaram, porém, para que conquistasse a admiração de Hegel, Nietzsche ou Heidegger, entre tantos. Nele encontramos, a título de curiosidade, o primeiro registo da palavra «filósofo». A sua doutrina do fluxo eterno e da unidade dos opostos, bem como o seu estilo muito próprio, quase oracular, a tempos, continuam a fascinar quem se confronta com o que dele nos chegou. Sessão decorrida no dia 17 de Março de 2010, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Pré-Socráticos #2: Os Iónicos - Tales, Anaximandro & Anaxímenes
Segunda sessão do ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, promovido pela associação Origem da Comédia. Depois da primeira sessão contextualizadora, David Santos inicia a abordagem aos filósofos propriamente ditos. Tales, tido como o primeiro filósofo e o primeiro cientista, abre as portas a uma tradição de questionamento empírico, que se tornará num dos pilares da escola de Mileto, donde sairão mais tarde Anaximandro e Anaxímenes. Mas, afinal, que podemos afirmar com certeza acerca do pensamento destas três figuras? Sessão decorrida no dia 10 de Março de 2010, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Pré-Socráticos #1: A Grécia Arcaica
Primeira sessão do ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, promovido pela associação Origem da Comédia. Maria Helena Rocha Pereira fala da Grécia Arcaica, enquanto plano de fundo histórico-cultural da revolução científica e filosófica protagonizada pelos filósofos que serão tratados nas sessões seguintes. Sessão decorrida no dia 5 de Março de 2010, no foyer do Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra.
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Tertúlias Pré-Socráticas: Os Vídeos
A 5 de Março deste ano, a Origem apresentava-se ao mundo com a primeira sessão do seu ciclo Tertúlias Pré-Socráticas, um conjunto de encontros no café do Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, dedicados, como o nome deixa adivinhar, aos filósofos pré-socráticos. A iniciativa, que contou com a participação de professores quer de Filosofia quer de Clássicas, e oriundos de várias universidades do país, revelou-se um pequeno sucesso, conseguindo atrair algumas dezenas de pessoas todas as quartas-feiras ao foyer do TAGV. Numa linguagem acessível, sem, porém, abdicar do rigor científico, procurou dar-se a conhecer estas personagens maiores da história cultural do Ocidente. Contámos ainda com a participação de vários grupos artísticos da cidade, que, antes de cada sessão, através do seu trabalho a partir de textos de alguns dos autores mais importantes da tradição literária, relembravam ao público a perenidade das figuras abordadas em cada tertúlia, a que grandes escritores de todas as epócas regressaram uma e outra vez.
Porque sempre foi o nosso objectivo que esta primeira actividade da Origem chegasse ao maior número de pessoas possível, logo na altura cuidámos de, com a autorização dos convidados, filmar as suas intervenções, para as divulgar online, em data posterior. Volvidos seis meses sobre o início do ciclo de tertúlias, é chegado o tempo. Começamos hoje a colocar aqui no blogue todas as sessões que fomos autorizados a registar em formato vídeo. Todas as semanas, se não formos confrontados com problemas informáticos, iremos deixar aqui o vídeo de uma das sessões, sempre à sexta-feira. Esperemos que, desta forma, muitos dos que não puderam assistir às tertúlias, pelas mais variadas razões, possam agora usufruir da sabedoria dos vários professores que tão generosamente aceitaram o nosso desafio para virem falar de alguns dos nomes mais sonantes do génio grego.
Os vídeos nem sempre terão a melhor qualidade de som, também pelo próprio ambiente em que decorreram as tertúlias (um café) e o inevitável barulho de fundo associado. Ainda assim, elevando um pouco o volume do computador é possível seguir bem as várias intervenções. Os vídeos foram todos filmados e editados por Rodolfo Lopes, a quem não podemos deixar de agradecer especialmente, pelo seu trabalho dedicado.
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domingo, 11 de julho de 2010
Também Há Um Do Aristóteles
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