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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

The Digital Loeb

(agradecemos à Sophia por ter chamado a nossa atenção para esta feliz notícia)


The Loeb Classical Library®, founded by James Loeb in 1911, has from the very beginning fostered its stated mission to make classical Greek and Latin literature accessible to the broadest range of readers. The digital Loeb Classical library extends this mission for readers of the twenty-first century. Harvard University Press is honored to renew James Loeb’s vision of accessibility and with the introduction of the digital Loeb Classical Library presents an interconnected, fully searchable, perpetually growing, virtual library of all that is important in Greek and Latin literature. Epic and lyric poetry; tragedy and comedy; history, philosophy, and oratory; the great medical writers and mathematicians; those Church fathers who made particular use of the Classics—in short, our entire Greek and Latin Classical heritage is represented here with up-to-date texts and accurate and literate English translations. 523 volumes of fully searchable Latin, Greek, and English texts are available in a modern and elegant interface, allowing readers to browse, search, bookmark, annotate, and share content with ease.

domingo, 17 de julho de 2011

Revistas de Clássicas da Cambridge Online

De 15 de Julho a 30 de Agosto, a Cambridge disponibiliza online (e dá para descarregar, artigo a artigo) os últimos três números de todas as suas revistas. Link directo para as de Clássicas (que incluem algumas tão famosas como o Classical Quarterly ou o Journal of Hellenic Studies). 

domingo, 6 de março de 2011

a que outros chamam a Biblioteca

A Suíça está a digitalizar e a disponibilizar online em alta resolução todos os seus manuscritos medievais. O Codex Genavensis 44, um dos principais manuscritos da Ilíada, datado do século XIII, deverá ficar acessível, corre o boato, ainda esta Primavera. Há, porém, muitos outros códices dignos de nota. Os gregos (e traduções de e comentários a) foram reunidos numa só página, num projecto especial do site. Há Ésquilo, Aristóteles, Plutarco, Arquimedes, Dioscórides, Eurípides, Platão, Políbio, Tucídides, Teofrasto, Boécio, Maiomónides: tudo acompanhado, tantas vezes, de iluminuras belíssimas. Obrigatório visitar.   


sábado, 5 de março de 2011

Tradição Manuscrita: Quadros Sintéticos

Como é sabido, os textos gregos apenas nos chegaram porque, de século em século, monges copistas dedicaram horas do seu tempo a copiar à mão as obras da Antiguidade (sobre o assunto, já me foi recomendado o pequeno mas precioso Scribes & Scholars, de Reynolds e Wilson). Os manuscritos a que devemos o nosso conhecimento dos autores clássicos têm todos nomes próprios, que os estudiosos lhes atribuíram. Os curiosos que pretendam ter uma noção geral e muito sintética da tradição manuscrita por detrás dos escritores gregos e latinos pode começar por esta pequena página, que elenca, para cada autor, os principais códices em que as suas obras foram guardadas e a data dos mesmos, bem como as relações entre eles.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Thíasos no iTunes

A Universidade de Coimbra colabora agora com o iTunes U, a secção de podcasts académicos da loja da Mac. Encontrarão lá um canal do Thíasos/Festea, onde, por ora, podem achar vídeos da encenação do Agamémnon, de Ésquilo, por Lia Nunes (2007), e As Suplicantes, de Eurípides, por Carlos Jesus e Carla Braz (2006).

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Pop Classics

Um magnífico blogue sobre o aproveitamento de figuras e motivos clássicos na cultura popular actual, de Harry Potter a Matrix, passando por reviews de vários episódios das principais séries de TV de tema clássico (I Claudius, Rome, Xena, inter alia).

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Filosofia Política Antiga: Alguns Textos

Encontrei recentemente este site especializado em questões constitucionais (com um enfoque especial na América). O mais interessante, do meu ponto de vista, é a colecção de textos fundamentais sobre o assunto que se encontram aí disponíveis, desde o código de Hammurabi, passando pela Politica do Althusius, Locke, Beccaria, Stuart Mill, até aos clássicos do constitucionalismo norte-americano. Como não podia deixar de ser, existe uma boa colheita de alguns dos clássicos da Antiguidade na área, desde a oração fúnebre de Perícles até excertos de Tácito. As traduções caíram já todas no domínio público.

Iris Project

The Iris Project is an educational charity introducing the languages and culture of the ancient world to UK state schools in order to enrich the curriculum. It was founded in the belief that the opportunity to learn about Classical languages, literature, histories and art should be made available to all, regardless of background, and that learning about these fascinating subjects can be a vital tool in promoting learning across the school curriculum in UK state schools. We run a wide range of initiatives in state schools across the country, focusing especially on children in socially excluded inner city regions, and we also run projects which introduce Classics to adults in city communities.

[...] Iris was the Roman messenger goddess, darting tirelessly between worlds; the ancients often drew and wrote about her as a rainbow, or as moving on a rainbow, full of dazzling colour. The Classical world is brimful of colour – its art, stories, religions, buildings, music, thoughts and ideas – so vibrant that our world is still coloured by them to this day. The project has been named after Iris, since like her, it is a messenger between the old and the new.

retirado daqui.

Já antes tínhamos referido aqui uma das iniciativas do Iris Project, mas só recentemente me chamaram atenção para a organização em si. O site está bem construído, de fácil consulta, e cheio de materiais. Surpreende-me, sobretudo, a quantidade de iniciativas diferentes, mas sempre criativas, que eles vão promovendo. É bom saber que, também noutros lados, há quem se recuse a simplesmente deixar desaparecer a chama de Grécia e Roma.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O Verdadeiro Método de Estudar

ANTES era assim [ver de 1'06'' a 1'24'']:


AGORA, felizmente, é tudo mais fácil com o novo método da Langenscheidt para aprender declinações e verbos latinos:



















Acho que não são necessárias traduções. Ficha dos produtos: aqui e aqui.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mais Platão Online

Eis um extenso site com informação sobre Platão, os diálogos, as personagens, os locais, a filosofia. Já é algo antigo, há partes inacabadas (é o trabalho de um homem só), e é uma plataforma para o autor expor as suas próprias opiniões sobre o Mestre (cuidado, portanto: aquilo não é a wikipedia), mas, ainda assim, parece-me merecer uma visita.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

'O Burro de Ouro' Online

No outro dia suspirava por sites sobre autores da Antiguidade como o que foi apresentado aqui. Pois bem, acabo de descobrir qualquer coisa parecida dedicada ao Burro de Ouro, de Apuleio (traduzido em português). No site em questão, encontram um longo, mas muito acessível, ensaio sobre a obra de Apuleio, com links para outros textos que exploram várias das questões levantadas pelo romance, como seja a relação dos romanos com os seus animais ou o culto de Ísis. No fim, encontra-se um link para o texto latino e para uma tradução inglesa, bem como uma página com várias versões inglesas comparadas (deliciosamente ilustrada). Pode ser uma boa porta de entrada para quantos ainda não conhecem a obra de Apuleio (fala quem ainda não leu o livro - shame on me).

imagem: Apuleius is transformed into an ass, de H.J. Ford.

domingo, 15 de agosto de 2010

The 'Noddy' Guide to Tertullian

Tertuliano (c. 160- c. 220) é um dos mais importantes Padres da Igreja dos primeiros séculos e da latinidade. A sua obra mais conhecida será porventura o Apolegeticus, que se encontra traduzido para português, uma defesa da fé cristã exigindo a autorização do novo culto. Tertuliano, que escreveu várias obras contra as heresias do seu tempo, nomeadamente o marcionismo (uma heresia sobremaneira interessante e ainda hoje popular, mesmo se, ao jeito do tempo, em modo light), acabou, no fim da vida, por se converter ao montanismo, o que fez com que, no século VI, todas as suas obras fossem condenadas pela Igreja, que, também por isso, nunca o canonizou, mesmo se foi ele, por exemplo, o primeiro a expor de forma sistemática a doutrina da Trindade (aliás, ele é o primeiro autor latino a usar o termo Trinitas). Falamos, pois, de uma figura curiosa, em que, ainda recentemente, em andanças cibernéticas, tropecei (aqui, via Tio Vânia). Parece que há quem goste mesmo de Tertuliano e se tenha dedicado a montar um site de fazer inveja com virtualmente tudo o que pode interessar aos curiosos ou estudiosos desta figura maior da Igreja dos primeiros séculos. É uma colecção de materiais de deixar qualquer um de boca aberta e quem me dera que existissem coisas assim para outros autores da Antiguidade Clássica. Podem começar a explorar aqui: The 'Noddy' Guide to Tertullian.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ensinar a 'Odisseia'

Creio que todos conhecerão pelo menos três boas adaptações da Odisseia para crianças e jovens por autores portugueses: uma, o famoso Ulisses de Maria Alberta Meneres, que muitos, adivinho, terão dado na escola; outra, mais velhinha, por João Barros, da Livraria Sá da Costa Editora; e, por fim, de todas a mais fiel e madura, A Odisseia Contada aos Jovens, de Frederico Lourenço, que trabalhou sobre a sua tradução, mantendo alguns passos praticamente intactos, num salutar esforço de elevar o nível de literacia dos seus jovens leitores. Tudo isto mostra, de facto, como a Odisseia é uma estória popular junto dos mais novos e que pode ser uma magnífica porta de entrada para a Grécia Antiga e a sua cultura e literatura. Alguém convencido disso mesmo elaborou este site (em inglês), que disponibiliza um conjunto de recursos online sobre a Odisseia, fundamentalmente vocacionados para professores do ensino básico. Recolhe uma multiplicidade fantástica de materiais (incluindo apresentações de powerpoint), como um perguntas & respostas com Robert Fagles ou um jogo em que podemos escolher ser Ulisses, Penélope ou Telémaco e decidir o que fazer perante uma série de situações, recriando a estória.

imagem: Ulisses e Nausícaa, de Pieter Pietersz Lastman (1619)
@ Alte Pinakothek, Munique

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pinacotheca Philosophica


Ora eis um site engraçado: um catálogo de imagens de filósofos em obras de arte de todos os séculos. Porque existe mais para lá da Escola de Atenas de Rafael. A lista, ordenada alfabeticamente por nome de filósofo, poderia ser ainda mais extensa, mas o acervo é já muito considerável. Os pensadores gregos e romanos são, de longe, e como seria previsível, os que receberam maior atenção dos artistas ao longo dos tempos. Não deixem de vaguear um pouco pela página: encontrarão coisas muito interessantes (procurem o Christ as the True Light - Scholars Following Pagan Philosophers Plato and Aristotle Towards the Abyss - confessem que o título vos deixa curiosos).

imagem: Greuter Johann Friedrich (a partir de Giovanni Francesco Romanelli),
Sócrates e os seus Discípulos. @ Achenbach Foundation for Graphic Arts, São Francisco

quinta-feira, 22 de julho de 2010

The Ancient World Online

The Ancient World Online. Um blogue que se dedica a publicar links para materiais sobre o mundo antigo disponíveis gratuitamente online (e de forma legal). Infelizmente para os simples apaixonados e curiosos pela Antiguidade, tratam-se sobretudo de recursos de interesse para os académicos apenas: há muitas revistas científicas disponíveis, mas também coisas como isto: a Patrologia Graeca completa.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ovídio Ilustrado

A Universidade da Virgínia, fundada em 1819 por Jefferson, no terreno que James Monroe, quinto presidente dos EUA, vendeu quando se mudou para a Casa Branca (nada disto interessa para o que se segue, mas achei um pormenor curioso), disponibiliza online um magnífico centro de recursos sobre as Metamorfoses de Ovídio, obra-maior da literatura clássica, colocando acessíveis várias edições latinas da obra, do século XVI a 1914, bem como uma série de traduções antigas, inclusive em português. A joía da coroa, a meu ver, é, porém, a colecção de ilustrações que acompanharam as primeiras edições impressas da obra, da autoria de alguns dos maiores gravadores de então, como Virgil Solis. O site peca apenas por não ser sobremaneira instintivo e pela profusão de janelas que abre. Ainda assim, creio, vale uma visita.

imagem: A Morte de Adónis (Canto X), de Virgil Solis,
para a edição de Sigmund Feyerabendt, Frankfurt, 1581.