No final da introdução, os autores, expondo os critérios para a escolha dos textos, explicam:
Quanto às traduções, escusado será referir que, regra geral, não existem (salvo Santo Agostinho, no INCM). À editora Alcalá devemos o que temos, com a sua colecção Philokalia. Aí, sob a direcção de Isidro Lamelas, começaram a aparecer alguns textos dos primeiros séculos do cristianismo, num projecto, aparentemente abandonado, de que resultaram ainda seis volumes e onde encontramos nomes como Orósio (o Commonitorium e o Livro Apologético), Tertuliano (o Apologeticus) e Clemente Romano (a Carta aos Coríntios), bem como O Pastor, de Hermas, e textos anónimos como o A Diogneto. Infelizmente, é com grande dificuldade que se encontram no mercado, mesmo se existem (não acreditem na Wook). Entretanto, o mesmo Isidro Lamelas lançou na Tenacitas uma tradução dos textos apócrifos de São Paulo em 2009, o que nos obriga a estar atentos à editora de futuro: quiçá teremos mais livros para breve.
Enquanto isso, vamos consumindo as «several readily accesible series of translations» inglesas.
Turning to the subject of Christianity, we thought it safe to leave aside, as familiar, matters of its early history and self-definition — likewise, therefore, Eusebius, whose work is readily available in convenient translations. We left out what even small institutional libraries can usually supply — the range of texts of the church fathers, of which several readily accesible series of translations exist.Ainda a semana passada precisei de consultar as histórias eclesiásticas de alguns autores cristãos do século V e qual não foi o meu espanto ao descobrir que, de acordo com o catálogo online, em toda a universidade não existia senão um exemplar dos ditos cujos livros na Biblioteca Joanina. Valeu-me uma professora, que me deu a conhecer a edição clássica do século XIX dos textos da Patrologia Latina e Grega, escondidos numa obscura sala do Instituto de História Económica e Social (!?), herança dos tempos em que a Faculdade hoje de Letras era a Faculdade de Teologia. Aparentemente, algumas vozes já terão expresso a sua vontade de se livrarem daqueles volumes antigos e poeirentos, que, para mais, ocupam ainda umas quatro estantes inteiras.
Quanto às traduções, escusado será referir que, regra geral, não existem (salvo Santo Agostinho, no INCM). À editora Alcalá devemos o que temos, com a sua colecção Philokalia. Aí, sob a direcção de Isidro Lamelas, começaram a aparecer alguns textos dos primeiros séculos do cristianismo, num projecto, aparentemente abandonado, de que resultaram ainda seis volumes e onde encontramos nomes como Orósio (o Commonitorium e o Livro Apologético), Tertuliano (o Apologeticus) e Clemente Romano (a Carta aos Coríntios), bem como O Pastor, de Hermas, e textos anónimos como o A Diogneto. Infelizmente, é com grande dificuldade que se encontram no mercado, mesmo se existem (não acreditem na Wook). Entretanto, o mesmo Isidro Lamelas lançou na Tenacitas uma tradução dos textos apócrifos de São Paulo em 2009, o que nos obriga a estar atentos à editora de futuro: quiçá teremos mais livros para breve.
Enquanto isso, vamos consumindo as «several readily accesible series of translations» inglesas.
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