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quinta-feira, 21 de abril de 2011

XIII Festival Internacional de Teatro de Tema Clássico — Semana de 28 de Abril a 04 de Maio


28/04 (Quinta)

A Sogra, de Terêncio, pelo Thíasos - Grupo de Teatro Clássico [ESTREIA]
Teatro Paulo Quintela (FLUC), Coimbra, 21:30.

Quando a falta de comunicação se instala entre sogra e nora é de esperar o pior. Ninguém se surpreende, pois, que, na ausência do esposo, a jovem se refugie no aconchego da casa paterna. Ora o mistério adensa-se quando ela permanece em casa dos pais depois do regresso do marido. Que terá acontecido?! Não consta, contudo, no anedotário popular, que a sogra, sem perceber o motivo da “zanga”, queira sair de cena, para que o filhinho e a esposa encontrem a harmonia conjugal. A abnegação da sogra, Sóstrata, que prefere retirar-se para o campo; a afeição do marido, Laques, que decide ir com ela; a dedicação de filho, Pânfilo, que opta pela mãe em detrimento da amada; a generosidade da cortesã Báquis, que consente em humilhar-se em prol da felicidade conjugal do amante configuram situações tão inusitadas, que até dão vontade de rir! Grande deve ser a novidade, para motivar tais decisões e despertar o que há de melhor na natureza humana.... Nem sempre a comédia faz os homens piores do que eles são... A verdade está no anel.

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02/05 (Segunda)

Ensaio Sobre a Cicuta, a partir das peças platónicas [ESTREIA].
Origem da Comédia em parceria com Thíasos - Grupo de Teatro Clássico.
Teatro Paulo Quintela (FLUC), Coimbra, 21:30.

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03/05 (Terça)
La Mujer en la Tragedia, de Martín Bejarano & Emilio Flor,
a partir de textos de Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Lorca, pelo Grupo Balbo (Cádiz).
Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, Ericeira, 11:30

A Sogra, de Terêncio, pelo Thíasos - Grupo de Teatro Clássico.
Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, Ericeira, 15:00

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04/05 (Quarta)

 Antígona, de Sófocles, pelo Grupo Balbo (Cádiz)
Ruínas Romanas de Conímbriga, Condeixa, 11:30

Rudens, de Plauto, pelo Grupo Balbo (Cádiz)
Ruínas Romanas de Conímbriga, Condeixa, 15:00

domingo, 16 de maio de 2010

XII Festival Internacional de Teatro de Tema Clássico - Semana 16 a 22 de Maio


16/05 (Domingo)


O Fulaninho de Cartago, de Plauto, pelo Grupo Thíasos do IEC
Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra, 18:00
(ver resumo aqui)

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18/05 (Terça)

Anacreontea. Pintar Com Vinho as Setas do Amor.
Recital pelo Grupo Thíasos do IEC
Museu Arqueológico São Miguel, Odrinhas, 11:00
(seguido de workshops de teatro com grupos escolares)

&

Hipólito, de Eurípides, pelo Grupo Thíasos do IEC
Museu Arqueológico São Miguel, Odrinhas, 15:30

SINOPSE
O Hipólito trata acima de tudo o tema do desejo sexual. Fedra apaixona-se perdidamente por Hipólito, seu enteado, que a rejeita por razões religiosas e narcísicas. A peça oscila entre o erotismo desmedido de Fedra e a castidade exagerada de Hipólito, num autêntico "drama de linguagem" em que impera a impossibilidade de comunicação verbal nas situações em que tal contacto humano seria mais necessário.
(retirado do verso da edição da Colibri da tradução de Frederico
Lourenço, que reviu o seu texto para esta encenação do Thíasos)


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19/05 (Quarta)

(imagem de um aryballos do séc. IV a.C.)

Filoctetes, de Sófocles,
pelo Grupo NET da Escola Secundária Raul Proença, Caldas da Rainha
Ruínas Romanas de Conímbriga, Condeixa, 15:30

SINOPSE
Filoctetes, depois de ser mordido por uma cobra no pé, o que o deixa com uma chaga horrível e cheio de dores, foi abandonado pelos gregos na ilha deserta de Lemnos, quando navegavam para Tróia. Agora, volvidos dez anos, um oráculo revela-lhes que, se querem, de facto, conquistar a cidade, precisam de Filoctetes e do seu arco, que lhe fora dado por Hércules. Ulisses, porém, consciente de que Filoctetes, magoado com a atitude dos seus companheiros, nunca regressará se lho pedirem, manipula Neoptólemo, filho de Aquiles, o único herói grego verdadeiramente amigo de Filoctetes, para que ele convença Filoctetes a dar-lhe o arco e a vir com ele, sem, contudo, lhe revelar que o pretende levar para Tróia para ajudar os gregos. Neoptólemo vê-se assim obrigado a mentir, mas isso não é algo que aceite com facilidade e de imediato começa a ser consumido por dúvidas quanto à justiça da sua acção. Filoctetes, doente, comove-o, mas Ulisses não cessa de lhe relembrar a importância de permanecer fiel à sua missão, fundamental para a vitória grega. Filoctetes é tanto o drama do personagem homónimo quanto o de Neoptólemo e uma das peças simultaneamente mais dolorosas e filosóficas de Sófocles, talvez o mais perfeito dos tragediógrafos.

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22/05 (Sábado)
As Bodas de Fígaro, de Mozart,
pelo grupo Canto & Drama do Conservatório de Música de Coimbra
Ruínas Romanas de Conímbriga, Condeixa, 21:30