Toda a gente sabe que um classicista que se preze não participa em eventos culturais que não tenham nada que ver com clássicas. A questão é que, sendo a antiguidade greco-romana a origem do fundo cultural comum da Europa e, em última análise, a origem da cultura na Europa (está-se mesmo a ver que hoje acordei num daqueles dias Alexandre Magno: «isto é tudo nosso»), a cultura nas suas diversas manifestações está condenada para sempre a sofrer a contaminatio de ser proveniente desse fundo comum. Isto para dizer que, por ínvios caminhos (expressão que é etimologicamente um paradoxo, porque «ínvio» significa que «não há caminho») este post e o próximo link têm alguma coisa que ver com Clássicas. Cá fica a indicação para o Ave Rara, «laboratório jornalístico dedicado à divulgação de eventos culturais».
Roubei a informação ao Bibliotecário de Babel.
Isto é tudo nosso!
ResponderEliminarTatiana, está-se já a ver que vou passar a designar a ideia de que "a antiguidade greco-romana é a origem do fundo cultural da Europa" como o complexo de Alexandre Magno, completo com lema gritado e tudo.
ResponderEliminarcomplexo de César ou Aquiles também dava... mas o Alexandre tem Magno a seguir ao antropónimo, damn, can't beat that...
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