Exéquias de um Imperador Romano, de Giovanni Lanfranco
1634-1637, óleo sobre tela, 335 x 488.
Esta tela fazia parte de uma grande encomenda constituída por um total de 34 pinturas inspiradas na história e nos costumes da antiga Roma, seis delas perdidas, que foram colocadas nas paredes do recém-construído Palácio de Buen Retiro. O intermediário do rei foi Manuel de Fonseca y Zúñiga, sexto conde de Monterrey e vice-rei de Nápoles entre 1631 e 1637, que não poupou esforços para contratar os mais afamados pintores italianos da época. Lanfranco deu à sua obra um aspecto esboçado que se deve, sobretudo, ao seu labor principal como pintor de frescos e que lhe valeu críticas acesas durante o século XIX. A intencionalidade simbólica do programa do Buen Retiro não foi ainda satisfatoriamente resolvida.
José María Riello, "A Colecção de Pintura Italiana" in AA.VV., O Guia do Prado
Museu Nacional do Prado, Madrid: 2008
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