quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os Bárbaros

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[...]
Mas, ai! a nossa raça, sem divino, vagueia na noite,
E vive como no Orco. Presos só ao próprio labor,
Na forja bramante cada um se ouve só a si próprio, 
E com braço possante muito trabalham os bárbaros,
Sem descanso, mas sempre e sempre estéril,
Como as Fúrias, é a labuta destes pobres.
[...]

Hölderlin, O Arquipélago in Hölderlin. Poemas
Instituto de Cultura Alemã de Lisboa: 1945. (trad.: Paulo Quintela)

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