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Mas, ai! a nossa raça, sem divino, vagueia na noite,
E vive como no Orco. Presos só ao próprio labor,
Na forja bramante cada um se ouve só a si próprio,
E com braço possante muito trabalham os bárbaros,
Sem descanso, mas sempre e sempre estéril,
Como as Fúrias, é a labuta destes pobres.
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Hölderlin, O Arquipélago in Hölderlin. Poemas.
Instituto de Cultura Alemã de Lisboa: 1945. (trad.: Paulo Quintela)
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