aquele que é integro e livre de crimes,
Fusco, fica bem sem dardos ou arcos
mouros, ou aljavas cheias de setas
envenenadas.
quer se lance ao caminho pela Syrte
abafada, ou pelo desolado
Cáucaso ou onde o Jhélo lambe as suas
margens esplêndidas.
é que nos bosques Sabinos quando dei
por mim desarmado a cantar a minha
Lalagê sem preocupações, fugiu
de mim um lobo
perturbador, duma espécie que penso
nem os carvalhos apúlios geram
nem nutre a terra de Juba, árida
ama de leões.
manda-me pra campos desertos onde
o verão não revigora árvores,
para as partes da terra onde o mau tempo
jamais acalma.
manda-me mesmo até junto ao declive
do sol, donde a terra repulsa. e lá
amarei Lalagê, de doce sorrir,
de doce falar.
Horácio. 1.XXII. Tradução minha.
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nec venenatis gravida sagittis,
Fusce, pharetra,
sive per Syrtis iter aestuosa
sive facturus per inhospitalem
Caucasum vel quae loca fabulosus
lambit Hydaspes.
Namque me silva lupus in Sabina,
dum meam canto Lalagem et ultra
terminum curis vagor expeditis,
fugit inermem,
quale portentum neque militaris
Daunias latis alit aesculetis
nec Jubae tellus generat, leonum
arida nutrix.
Pone me pigris ubi nulla campis
arbor aestiva recreatur aura,
quod latus mundi nebulae malusque
Juppiter urget;
pone sub curru nimium propinqui
solis in terra domibus negata:
dulce ridentem Lalagen amabo,
dulce loquentem.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
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