sexta-feira, 9 de julho de 2010

Poesia Hebraica §1

Quando Israel era ainda menino, Eu amei-o, e chamei do Egipto o meu filho. Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram; ofereceram sacrifícios aos ídolos de Baal e queimaram oferendas a estátuas. Entretanto, Eu ensinava Efraim a andar, trazia-o nos meus braços, mas não reconheceram que era Eu quem cuidava deles. Segurava-os com laços humanos, com laços de amor, fui para eles como os que levantam uma criancinha contra o seu rosto; inclinei-me para ele para lhe dar de comer. Ele voltará para o Egipto e a Assíria será o seu rei, porque recusaram converter-se. A espada devastará as suas cidades, destruirá as suas defesas e devorará, por causa dos seus planos. O meu povo é inclinado a afastar-se de mim; quando se convida a subir ao que está no alto, ninguém procura elevar-se. Como poderia abandonar-te, ó Efraim? Entregar-te, ó Israel? Como poderia eu abandonar-te como a Adma, ou tratar-te como Seboim? O meu coração dá voltas dentro de mim, comovem-se as minhas entranhas. Não desafogarei o furor da minha cólera, não voltarei a destruir Efraim; porque sou Deus e não um homem, sou o Santo no meio de ti, e não me deixo levar pela ira. Eles seguirão o Senhor, que rugirá como um leão; quando Ele rugir, virão, pressurosos, os filhos do Ocidente. Virão do Egipto como aves, e da Assíria como uma pomba; Eu os farei habitar nas suas casas — oráculo do Senhor.

Os 11., retirado da Nova Bíblia dos Capuchinhos.
Difusora Bíblica, Lisboa/Fátima: 1998. (trad.: José Morais Palos).

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