Após quase duas décadas ao abandono, as ruínas romanas de Tróia abrem hoje ao público com visitas guiadas, resultado de um investimento de mais de 150 mil euros. Classificadas como monumento nacional desde 1910, aquelas ruínas incluem estruturas com cerca de dois mil anos de história. As ruínas romanas de Tróia são, na opinião de Jorge Alarcão, presidente da comissão científica que estudou o espaço, "a mais antiga zona arqueológica a ser escavada, ainda no tempo em que a rainha D. Maria I era infanta", sendo alvo de pesquisas e estudos ao longo de mais de 400 anos. O espaço que agora fica disponível para ser visitado inclui uma zona residencial, termas, necrópoles, um mausoléu e uma basílica paleocristã, inseridos num "complexo de produção de salgas de peixe que, posteriormente, se tornou um aglomerado urbano", conforme explica Inês Vaz Pinto, que coordenou a equipa de arqueólogos.
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