fonte: Público 25/04/2012
Do lado troiano, sobressai em toda a sua grandeza a figura de Heitor, ao mesmo tempo heróica e humana. É modelo de filho, de marido, de pai, de cidadão. Luta pelo seu país e pela sua família, não apenas para alcançar honra pessoal, como Aquiles. Este tratamento do herói máximo da facção inimiga é a mais antiga prova da imparcialidade — direi mesmo, da superioridade moral grega*. Não será a última.
*Quando Heitor morre às mãos de Aquiles, e os Aqueus finalmente ousam aproximar-se para o verem de perto, o seu primeiro movimento é de admiração pela beleza física do inimigo (XXII.367-371)
Maria Helena Rocha Pereira,
Estudos de História da Cultura Clássica - I Volume: Cultura Grega.
Gulbenkian, Lisboa: 2006 (pg. 78).
A pergunta provocatória é: será que Homero era assim tão imparcial?
ResponderEliminarClaro que era imparcial. Qualquer pessoa que é capaz de perceber que ele favorecia quer os que lutavam pelos Gregos quer os que lutavam contra os Troianos.
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