sábado, 30 de abril de 2011

In The Mirror of the Phaedrus; ou Publicidade Acidental #4



«e uma melodia estival e clara que ressoa com o côro das cigarras».
Sócrates, a partir do Fedro de Platão, in Ensaio Sobre A Cicuta
 
+

Na Faculdade de Letras de Coimbra, dia 4 e 5.

Quarta-feira, 4 de Maio

Sessão 1
8.50 Opening and Welcome
9 - 10.30 Ana Alexandra Sousa, A ἀσχολία pindárica e a σχολή platónica
10.45 - 12.15 Samuel Oliveira, Τυφῶν and ἄτυφος μοῖρα: Socrates’ Anthropological Either/Or in 
the Phaedrus (229e-230a)

Sessão 2
14 -15.30 Jordi Sales & Josep Monserrat, Sobre el Logos de Lisias al Fedre.
15.45   -17.15  Fábio  Serranito,  The  Muses'  Doorstep  or  When  Τέχνη  Is  Not  Enough  -       The
Insufficiency of Τέχνη in the Phaedrus
17. 30 - 19  Hélder Telo, Recalling the Godly Rhythm of Yore
 

Quinta-feira, 5 de Maio.
 

Sessão 3
9- 10.30 M. Jorge de Carvalho, Ἔρως and Πτέρως
10.45 - 12.15  António Caeiro, Looking in the Mirror (Phaedrus 255d3-e4)
 

Sessão 4
14 - 15.30 Elizabeth Pender, Phaedrus and the Feminine
15.45 -17.15 Paulo Lima, The Limitations of Philosophy's Written Word
17.30 - 19
- Julie Tamont, «Écriture et oralité (Phèdre 274b-278b)»
-  Alonso  Tordesillas,  Discours   rhétoriques   et   conduite   des   âmes   :   dialectique,   psychagogie,
politique dans le Phèdre


Organizado pela Unidade de Investigação “Linguagem, Interpretação e Filosofia” da UC.


com agradecimentos à isabel.

Ensaio Sobre a Cicuta - Trailer #2.5 e #2.6



02/05 | 18/05 | 25/05

Sobrevivências da Cultura Clássica na Cultura Portuguesa

2 de Maio de 2011 às 14h30 Anf. III (FLUL)
DO TEATRO CLÁSSICO AO TEATRO DOS CLÁSSICOS

14h30-14h50 — José Pedro Serra, «Aires Vitória e a Vingança de Agamémnon»
15h00-15h20 —Vanda Anastácio, «Tradição clássica e tradição oral no Seleuco de Camões»
15h30-16h00 — Pausa
16h00-16h20 — Marie Noëlle Ciccia «A Atalie de Cândido Lusitano: o Prólogo do tradutor»
16h30-16h50 — Silvina Pereira «A Eufrosina em versão juvenil: reflexões sobre uma experiência»

Antígona

Antigone at her brothers grave, 4th century BC, red figure, Louvre Museum, Paris.
Antigona and Aristopolis, 300–250 BC, Limestone highlighted in colour, 50cm x 45.5cm, Louvre Museum, Paris.
Charles Thevenin, Adeipus and Antigone, 1805, oil on panel, 59.5cm x 46.8cm, Aberdeen Art Gallery and Museum.
Thomire et Cie, Moinet Aîné, Oedipe et Antigone devant la Tombe de Laïus, 1820, Gilded bronze, Black marble, Louvre Museum, Paris.
Charles Francois Jalabert, Oedipe et Antigone, 1842, Oil on canvas, 115cm × 147 cm, Musée des Beaux-arts.
William Henry Rinehart, Antigone pouring a libation at the tomb of Polynices, 1867-70, Marble, 178.4 X 61cm X 100.3cm, marble, Metropolitan Museum of Art, New York.
Fredrick Leighton, Antigone, 1882, oil on canvas, 60.30cm x 49.50cm, Beijing World Art Museum.
Dominique Jean-Baptiste Hugues, Oedipe à la colonne, marble, 1882, 1.36 m x 1.81 m x 1.00 m, Metropolitan Museum of Art, New York.
Jules-Eugène Lenepveu, Antigone Gives Token Burial to the Body of Her Brother Polynices, 19th century, Watercolor, pen and black ink over black chalk, on gray-green paper, 27.4cm x 35.3 cm, Metropolitan Museum of Art, New York.
Gerhard Marcks, Oedipus and Antigone, 1960, Bronze, 93” x 37 ¾” x 37 ¾”, Southeast Corner, Center for Faith and Life, Luther College.

Onde te dói?


_ Poderei falar, ou meia-volta – e vou-me?
_ Não compreendes tu que o ouvir-te me exaspera?
_ Onde mais te dói: no ouvido ou na consciência?
_ A ti que te importa, doa onde doer?
_ O culpado fere-te a alma: eu, as orelhas.

Antígone (315ss, diálogo entre Créon e o guarda)

εἰπεῖν τι δώσεις , ἢ στραφεὶς οὕτως ἴω;
οὐκ οἶσθα καὶ νῦν ὡς ἀνιαρῶς λέγεις ;
ἐν τοῖσιν ὠσιν ἢ ᾿πὶ τῇ ψυχῇ δάκνει;
τί δὲ ρὑθμίζεις τὴν ἐμὴν λύπην ὅπου;
ὁ δρῶν σ᾿ἀνιᾷ τὰς φρένας , τὰ δ᾿ὦτ᾿ἐγώ.

SÓFOCLES. Antígone. Tradução de Guilherme de Almeida. In: Três tragédias gregas. Antígone, Prometeu aprisionado, Ájax. Edição bilíngue: grego-português. Tradução de Guilherme de Almeida e de Trajano Vieira. Participação especial de Haroldo de campos. São Paulo: Perspectiva, 2007.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Publicidade Acidental #3

roubado à Eri.
mais discussões filosóficas no Ensaio Sobre a Cicuta.

(e agora falando a sério: eu e o Miguel temos planos para um jogo de computador de acção de quinze níveis e um extra com filósofos de todas as épocas. Não queiram saber as nossas ideias: mas um dia, quando encontrarmos um programador suficientemente louco, juro-vos que vamos com isso para a frente. Pelo menos uma demo fazemos).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hino à Liberdade


I
Wreathed in myrtle, my sword I'll conceal
Like those champions devoted and brave,
When they plunged in the tyrant their steel,
And to Athens deliverance gave.

II
Beloved heroes! your deathless souls roam
In the joy breathing isles of the blest;
Where the mighty of old have their home
Where Achilles and Diomed rest

III
In fresh myrtle my blade I'll entwine,
Like Harmodius, the gallant and good,
When he made at the tutelar shrine
A libation of Tyranny's blood.

IV
Ye deliverers of Athens from shame!
Ye avengers of Liberty's wrongs!
Endless ages shall cherish your fame,
Embalmed in their echoing songs!

Calístrato, Hino a Aristogíton e Harmódio, em Ateneu 15.695.
Tradução de Edgar Allen Poe (1827).

Lamparinas Romanas



















Vistas em exposição no Museu San Telmo, em San Sebastián. Datam de ca. séc. III-II a.C e de época posterior. Assim acendiam as luzes os Romanos da Hispânia. Nunca saberemos quem terão alumiado.

domingo, 24 de abril de 2011

Μή μου ἅπτου

Noli Me Tangere, de Lambert Sustris
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?». Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo». Disse-lhe Jesus: «Maria!». Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» — que quer dizer: «Mestre!». Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dis-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus'». Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!». E contou o que Ele lhe tinha dito.

Jo 20, 14-18, retirado da Nova Bíblia dos Capuchinhos.
Difusora Bíblica, Lisboa/Fátima: 1998. (trad.: Geraldo Oliveira Morujão)

[ταῦτα εἰποῦσα ἐστράφη εἰς τὰ ὀπίσω, καὶ θεωρεῖ τὸν Ἰησοῦν ἑστῶτα, καὶ οὐκ ᾔδει ὅτι Ἰησοῦς ἐστιν. λέγει αὐτῇ Ἰησοῦς, Γύναι, τί κλαίεις; τίνα ζητεῖς; ἐκείνη δοκοῦσα ὅτι ὁ κηπουρός ἐστιν λέγει αὐτῷ, Κύριε, εἰ σὺ ἐβάστασας αὐτόν, εἰπέ μοι ποῦ ἔθηκας αὐτόν, κἀγὼ αὐτὸν ἀρῶ. λέγει αὐτῇ Ἰησοῦς, Μαριάμ. στραφεῖσα ἐκείνη λέγει αὐτῷ Ἑβραϊστί, Ραββουνι {ὃ λέγεται Διδάσκαλε}.λέγει αὐτῇ Ἰησοῦς, Μή μου ἅπτου, οὔπω γὰρ ἀναβέβηκα πρὸς τὸν πατέρα: πορεύου δὲ πρὸς τοὺς ἀδελφούς μου καὶ εἰπὲ αὐτοῖς, Ἀναβαίνω πρὸς τὸν πατέρα μου καὶ πατέρα ὑμῶν καὶ θεόν μου καὶ θεὸν ὑμῶν. ἔρχεται Μαριὰμ ἡ Μαγδαληνὴ ἀγγέλλουσα τοῖς μαθηταῖς ὅτι Ἑώρακα τὸν κύριον, καὶ ταῦτα εἶπεν αὐτῇ.]

sábado, 23 de abril de 2011

Um Mundo A Teus Pés #2

The Apamea [Síria] Department of Archaeology uncovered a tomb containing six layered graves dating back to the Roman era north of Apamea Castle. The tomb consists of two layers, each one containing three graves built using stone and painted with a thin layer of lime-based mortar, separated by plaster blocks measuring 200 by 60 cm. The tomb, which was ransacked a long time ago by grave robbers, was found while digging to build foundations for a house.

informação copiada daqui.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um Mundo A Teus Pés #1

Romanian archaeologists from Alba Iulia have discovered a Roman temple dedicated to the goddess Nemesis within the fortress in the city. A statue of the goddess, a bas relief and a votive altar were found inside the fortress.

The temple was discovered during works to revamp the interior area of ​​the Fortress of Alba Iulia and is included within the Roman camp of the Legion XIII Gemina, according to Constantin Inel from the National Museum of Unification in Alba Iulia, quoted by Mediafax newswire.

In recent years, archaeologists from Alba Iulia found many fragments of the old Roman fortress of Legion XIII Gemina during redevelopment works of the inner area of Vauban Citadel in ​​the city. The first discovery was made near the Third Gate of the Citadel, where the foundation of one of Roman soldiers barracks was discovered, while another important discovery was made in the Fourth Gate of the Citadel, where research excavations have revealed an altar from the Roman period.

The Alba Iulia fortress was built in the early eighteenth century, between 1714-1738 and is considered to be the most representative Vauban fortification in Romania.

informação retirada daqui.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ensaio Sobre a Cicuta - Trailer #2.1 e #3



02/05 | 18/05 | 25/05

XIII Festival Internacional de Teatro de Tema Clássico — Semana de 28 de Abril a 04 de Maio


28/04 (Quinta)

A Sogra, de Terêncio, pelo Thíasos - Grupo de Teatro Clássico [ESTREIA]
Teatro Paulo Quintela (FLUC), Coimbra, 21:30.

Quando a falta de comunicação se instala entre sogra e nora é de esperar o pior. Ninguém se surpreende, pois, que, na ausência do esposo, a jovem se refugie no aconchego da casa paterna. Ora o mistério adensa-se quando ela permanece em casa dos pais depois do regresso do marido. Que terá acontecido?! Não consta, contudo, no anedotário popular, que a sogra, sem perceber o motivo da “zanga”, queira sair de cena, para que o filhinho e a esposa encontrem a harmonia conjugal. A abnegação da sogra, Sóstrata, que prefere retirar-se para o campo; a afeição do marido, Laques, que decide ir com ela; a dedicação de filho, Pânfilo, que opta pela mãe em detrimento da amada; a generosidade da cortesã Báquis, que consente em humilhar-se em prol da felicidade conjugal do amante configuram situações tão inusitadas, que até dão vontade de rir! Grande deve ser a novidade, para motivar tais decisões e despertar o que há de melhor na natureza humana.... Nem sempre a comédia faz os homens piores do que eles são... A verdade está no anel.

*

02/05 (Segunda)

Ensaio Sobre a Cicuta, a partir das peças platónicas [ESTREIA].
Origem da Comédia em parceria com Thíasos - Grupo de Teatro Clássico.
Teatro Paulo Quintela (FLUC), Coimbra, 21:30.

*

03/05 (Terça)
La Mujer en la Tragedia, de Martín Bejarano & Emilio Flor,
a partir de textos de Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Lorca, pelo Grupo Balbo (Cádiz).
Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, Ericeira, 11:30

A Sogra, de Terêncio, pelo Thíasos - Grupo de Teatro Clássico.
Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, Ericeira, 15:00

*

04/05 (Quarta)

 Antígona, de Sófocles, pelo Grupo Balbo (Cádiz)
Ruínas Romanas de Conímbriga, Condeixa, 11:30

Rudens, de Plauto, pelo Grupo Balbo (Cádiz)
Ruínas Romanas de Conímbriga, Condeixa, 15:00

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Publicidade Acidental #2

(este blogue não é um blogue político. os seus autores não subscrevem necessariamente a opinião exposta na crónica seguinte. independentemente da posição individual de cada um dos escribas deste blogue em relação a esta matéria política da actualidade, o texto abaixo é reproduzido pela razão óbvia de ser uma paródia fascinante a um dos textos mais famosos da Antiguidade — em cena brevemente, no Ensaio Sobre A Cicuta). 

Não sei, ó cidadãos de Portugal, de que modo tereis sido afetados pelos meus acusadores, mas previno-vos de que nada do que disseram é verdadeiro. É certo que a acusação foi feita na Assembleia, onde a verdade deve ser utilizada com parcimónia, mas tudo o que a oposição afirmou sobre o PEC 4 é falso, como, aliás, é facilmente demonstrável: a oposição não pode saber o que é o PEC 4 uma vez que Teixeira dos Santos, que o concebeu, também não sabe.

Fui, como sabeis, acusado de corromper a juventude e de introduzir novos cultos na República. Ambas as acusações são falsas. O aumento do desemprego, do trabalho precário e dos estágios não remunerados não corrompem a juventude, antes a formam. O desemprego estimula a imaginação, o trabalho precário fortalece o carácter e os estágios não remunerados enriquecem o currículo do trabalhador - que, com a experiência adquirida nesse estágio não remunerado, mais facilmente conseguirá encontrar outro estágio não remunerado.

A acusação de ter introduzido novos cultos também não é verdadeira. O culto dos mercados está longe de ser novo. Há anos que rogamos aos mercados e celebramos sacrifícios em seu nome. Eu só tornei os sacrifícios mais frequentes. E menos eficazes.

Os meus acusadores dizem ainda que são mais sábios do que eu, e que desempenharão melhor as minhas funções. No entanto, é facto conhecido que, quando visitei o oráculo de Berlim, a pitonisa afirmou que não havia ninguém mais sábio. Quanto mais não seja porque não suponho saber aquilo que não sei. Por exemplo, sei que nada sei de inglês técnico.

Quanto à morte política que me foi decretada, ó cidadãos, não a temo. O temor da morte política constitui falsa sabedoria, porquanto se baseia numa pretensão de conhecimento, e não em conhecimento verdadeiro. Ninguém sabe o que acontece após a morte política - logo, não sabe o que temer. A morte política só pode ser uma destas duas coisas: ou o morto deixa de ter existência política, ou a morte política é a migração deste lugar para outro, onde estão outros mortos políticos. Se o morto deixa de ter existência política, em princípio passa a ter existência empresarial, e pode ir para a Mota Engil, como Jorge Coelho, ou para a Lusoponte, como Ferreira do Amaral - dois defuntos aos quais a morte política deu destino semelhante. Nesse caso, creio ter feito o suficiente nesta vida para merecer, no Além político, uma recompensa superior: em lugar de empresas portuguesas, poderei aspirar a um posto na Siemens ou na Volkswagen, sentado à direita do Conselho de Administração. Os mortos vão para o céu, os mortos políticos vão para CEO.

Se a morte política for a migração de um lugar para outro, tenho ainda menos razões para temer o meu fim. Cavaco Silva, que estava politicamente morto em 1995, migrou para a Presidência da República ao fim de apenas dez anos, e o seu lugar fica vago daqui a quatro. Outras hipóteses de migração para mortos políticos são o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados ou a Presidência da Comissão Europeia. Haverá destinos mais terríveis.

Mas já é tempo de nos retirarmos: eu para a morte política, vós para a vossa vida. Qual das duas é a melhor sorte, só Zeus saberá. Ou os mercados, pois podem mais que Zeus.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ensaio Sobre a Cicuta - Trailer #1


02/05 | 18/05 | 25/05

Publicidade Acidental #1

«eu bem sabia que te havias de esquivar a responder, que te fingirias ignorante,
e que farias tudo quanto há para não responder, se alguém te interrogasse».
Trasímaco, a partir da República de Platão, in Ensaio Sobre A Cicuta
*
[imagem retirada daqui].

domingo, 17 de abril de 2011

O Primeiro Retrato de Cristo

The image is eerily familiar: a bearded young man with flowing curly hair. After lying for nearly 2,000 years hidden in a cave in the Holy Land, the fine detail is difficult to determine. But in a certain light it is not difficult to interpret the marks around the figure’s brow as a crown of thorns. The extraordinary picture of one of the recently discovered hoard of up to 70 lead codices – booklets – found in a cave in the hills overlooking the Sea of Galilee is one reason Bible historians are clamouring to get their hands on the ancient artefacts. If genuine, this could be the first-ever portrait of Jesus Christ, possibly even created in the lifetime of those who knew him.

continuar a ler aqui.

sábado, 16 de abril de 2011

Turismo Virtual

We [Google] have been busy pedaling the Street View trike around the nooks and crannies of storied sites in Europe, including palaces, monuments and castles, so you can explore them in Google Maps with Street View. Starting today, you can view some of the most historic and architecturally significant landmarks in Italy and France, including UNESCO sites in Rome, the center of Florence and stunning chateaux in the French countryside.

In addition to seeing the exterior of archaeological sites like the Imperial Forum and the Colosseum in Rome, you can now explore inside the Colosseum and imagine yourself viewing naumachiae—simulated sea battles for which the Colosseum was filled with water—or speaking with statesmen inside the Imperial Forum. In few clicks you can navigate through centuries of history. Start at the birthplace of Rome, the Palatine Hill, where the mythical founders of the city, Romulus and Remus were found and saved by a she-wolf, and where the most ancient buildings of the city are located. Follow the Appian Way, a little path that became one of the most strategically important roads of ancient Rome. After the long walk, experience the splendor of Imperial Rome at the Thermae (Baths) of Diocletian—ancient wellness and cultural centers with 33 acres of pools, gymnasiums and public libraries.

notícia completa aqui.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sócrates e Alcibíades: Galeria

Alcibiades Being Taught by Socrates (1777), de François-André Vincent @ Musée Fabre, Montpellier.
Socrates rescuing Alcibiades (1861), de Pedro Figueiredo e Melo @ Museu Dom João VI, Rio de Janeiro.
Socrates rescuing Alcibiades (1865), de Jules Le Chevrel
Socrates seeking Alcibiades from the embrace of Aspasia (1861), de Jean-Léon Gérôme @ Colecção Privada.
Socrates tears Alcibiades from the embrace of sensual pleasure (1791), de Jean-Baptiste Regnault @ Louvre, Paris.
Socrates and Alcibiades (1824), de Édouard-Henri Avril in De Figuris Veneris, de Frederich Carl Forberg.
Socrates Defending Alcibiades at Potidea (1797), Antonio Canova @ Gipsoteca Canoviana, Possagno.
Phidias Showing the Frieze of the Parthenon (Sócrates e Alcibíades à esquerda) (1868), de Lawrence Alma-Tadema @ Birmingham Museum and Art Gallery

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Frine

Now Phryne was a native of Thespiae; and being prosecuted by Euthias on a capital charge, she was acquitted: on which account Euthias was so indignant that he never instituted any prosecution afterwards, as Hermippus tells us. But Hypereides, when pleading Phryne's cause, as he did not succeed at all, but it was plain that the judges were about to condemn her, brought her forth into the middle of the court, and, tearing open her tunic and displaying her naked bosom, employed all the end of his speech, with the highest oratorical art, to excite the pity of her judges by the sight of her beauty, and inspired the judges with a superstitious fear, so that they were so moved by pity as not to be able to stand the idea of condemning to death "a prophetess and priestess of Aphrodite." And when she was acquitted, a decree was drawn up in the following form: "That hereafter no orator should endeavour to excite pity on behalf of any one, and that no man or woman, when impeached, shall have his or her case decided on while present."

But Phryne was a really beautiful woman, even in those parts of her person which were not generally seen: on which account it was not easy to see her naked; for she used to wear a tunic which covered her whole person, and she never used the public baths. But on the solemn assembly of the Eleusinian festival, and on the feast of the Poseidonia, then she laid aside her garments in the sight of all the assembled Greeks, and having undone her hair, she went to bathe in the sea; and it was from her that Apelles took his picture of Aphrodite Anadyomene; [591] and Praxiteles the sculptor, who was a lover of hers, modelled the Aphrodite of Cnidus from her body.

Ateneu, Deipnosophistae 590d-591

imagem tirada daqui.

Fica aqui prometido que um dia hei-de fazer um pequeno estudo sobre as grandes heteras da Antiguidade, de Aspásia, a Snu de Péricles, até Thaïs, a Helena de Persépolis (como lhe chamou Dryden).

Opera in Fieri - Poesia Grega, Passado e Presente

Instituto de Estudos Clássicos
Sala do CECH (FLUC, 5º piso)
Dia 15 de Abril de 2011

10:30 — Frederico Lourenço (FLUC, CECH)
“A Cloud of Metaphysics in Pindar: the opening of Nemean 6”.
11:30 — Lianna Sakelliou (Universidade de Atenas)
“Sowing their Wild Oaths: Modern Greek Poets against the Anxiety of Influence”
Debate

Pausa para almoço

14:00 — Carlos Martins de Jesus (CECH)
“António Feliciano Castilho: poeta ou tradutor anacreôntico?”
14:45 — Luísa da Nazaré Ferreira (FLUC, CECH)
“Os animais fantásticos – O imaginário clássico na poesia para crianças de José Jorge Letria”
Debate

15:30 —Ália Rodrigues (CECH)
“Projecto ‘Pequena Infância’ – o mito clássico como terapia"

terça-feira, 12 de abril de 2011

Considerações Classicistas Sobre O Tempo Presente, ou Complexo de Alexandre o Grande

Tudo começou na Grécia: a filosofia, o teatro, a ciência — a crise da dívida soberana.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sócrates e Alcibíades

Socrates finds his student Alcibiades at heterai, de Henrik Siemiradzki.
«Porque amas tu, santo Sócrates,
Este jovem sempre? Não conheces nada maior?
Porque olha com amor,
Como pra os Deuses, tua vista para ele?»

Quem o mais fundo pensou é que ama o mais vivo,
Quem olhou fundo pra o mundo, entende excelsa juventude,
E os sábios inclinam-se
Ao fim às vezes pra o Belo.

[ »Warum huldigest du, heiliger Sokrates,
Diesem Jünglinge stets? kennest du Größers nicht?
Warum siehet mit Liebe,
Wie auf Götter, dein Aug' auf ihn?«

Wer das Tiefste gedacht, liebt das Lebendigste,
Hohe Jugend versteht, wer in die Welt geblickt,
Und es neigen die Weisen
Oft am Ende zu Schönem sich.]

Hölderlin, Poemas
Instituto de Cultura Alemã de Lisboa, Lisboa: 1945. (trad.: Paulo Quintela)

Caveat

As the manuscript of the Hymn [Hino Homérico a Deméter] was not apparently know to the world in general until the end of the eighteenth century [foi descoberto em 1777, em Moscovo], the Hymn exercised no influence over Renaissance literature. A paper was once written which endeavoured to identify Milton's debts to the Hymn. This should serve as a waring against the perils of any such attempts to trace literary influences.

nota de rodapé da página 73 de
N. J. Richardson, Hymn to Demeter.
Clarendon Press, Oxford: 1974.

domingo, 10 de abril de 2011

'A Traição', de Alexandre O'Neill

quando do cavalo de tróia saiu outro
cavalo de tróia e deste um outro
e destoutro um quarto cavalinho de
tróia tu pensaste que da barriguinha
do último já nada podia sair
e que tudo aquilo era como uma parábola
que algum brejeiro estivesse a contar-te
pois foi quando pegaste nessa espécie
de gato de tróia que do cavalo maior
saiu armada até aos dentes de formidável amor
a guerreira a que já trazia dentro em si
os quatro cavalões do vosso apocalipse

sábado, 9 de abril de 2011

Um clássico

Os Tempos Em Que Eu Ouvia Isto


Golden apples from the grove fall down the tree
And make all the Bacchants gather in Arcady
To dance on the Festival of the Tragedy

And eat the fruits of ecstasy
In the midwood twilight, on his pipe plays the faun
In the green temple, from the dionysian days, watch the dawn.

Goot-foot God rise your Rod, be free, know the world
Hath need of thee and Arcady
OOGoat-foot God, play your pipe, tonight, wild and free.
Your melody out of Arcady.

Eureka!


Foi encontrado numa antiga lixeira de Peloponeso, na Grécia, aquele que é considerado o texto decifrável mais antigo da Europa. Ler aqui!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aos Nossos Grandes Poetas

[legenda]
As margens do Ganges ouviram do Deus da alegria
O triunfo, quando do Indo conquistando tudo
Vinha o jovem Baco, com vinho
Sagrado acordando os povos do sono.

Oh acordai-os, Poetas! acordai-os do sono também,
Os que inda dormem, dai-nos as leis, dai-nos
A vida, triunfai, Herósi! Só vos
Tendes direito de conquista, como Baco.

[Des Ganges Ufer hörten des Freudengotts
Triumph, als allerobernd vom Indus her
Der junge Bacchus kam, mit heilgem
Weine vom Schlafe die Völker wekend.

O wekt, ihr Dichter! wekt sie vom Schlummer auch,
Die jezt noch schlafen, gebt die Geseze, gebt
Uns Leben, siegt, Heroën! ihr nur
Habt der Eroberung Recht, wie Bacchus.]

Hölderlin, Poemas (de 1798, este)
 Instituto de Cultura Alemã de Lisboa, Lisboa: 1945. (trad.: Paulo Quintela)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

International Summer Latin School

INTERNATIONAL SUMMER LATIN SCHOOL
8 Weeks of Intensive Courses
Learn to fluently read, write, and speak the language of Western Civilization.
ROME, June 27th - August 20th, 2011

During the 1980s a group of young classicists in Southern Italy began to gather around an old teacher and discuss the necessity of renovating the didactics of the classical languages. Young people from schools and universities from all over the world came to join them to spend years studying Latin and Greek - two languages that hardly anyone today manages to learn completely. From the discussions held during that time arose the need to analyze the course of history and the art of teaching Latin: How did the Humanists learn this language? How did Politian, Erasmus, Vives, and Comenius teach it? For this research, the students analyzed the most effective methods of modern language teaching: How was it possible that a parliamentary interpreter of Finno - Ugric languages could learn to perfectly read, write, and speak Hungarian in a relatively short period of time, but a high school student, after four or five years of study, could not comprehend even the simplest of Latin texts without the aid of lexica and grammars, and without having to translate it laboriously into his own language? And yet students heard four, even five hours of lessons a week, dedicating at least as much time to individual study.

The Academy Vivarium Novum has acquired a worldwide fame throughout the last decade for having studied, identified, and introduced methods of teaching Latin and Greek which may pose as a remedy to this situation. It has held international conventions concerning the topic from 1991 to the present day, with the participation of the greatest experts in the world. It has diffused in Italy and revitalized in Europe and the United States the contextual-inductive method for teaching classical languages. It has founded an international school to which students have poured in from every continent, where they acquire in a very short time a full and total command of the Latin language.

Now the Academy is placing its acquired competency from years of research and teaching at the service of those who wish to learn Latin with effective results and need to do so in a rather short period of time. The course utilizes specific teaching techniques, from induction according to the natural method to the Total Physical Response, and from "suggestopedia" to storytelling, as well as the Rassias Method. Through active use of the language - daily conversations and writing exercises - students may experience the method of teaching employed in the Humanistic schools during the Renaissance. This mixed approach, tested for years by the experts of the Academy, allows students to attain in only eight weeks the results that normally require almost three years of study.

The courses are open to students of every nationality. To be able to read Latin texts fluently is a skill that not only those who study classical literature need, but also those who study Medieval and Modern history, European literary history, law, philosophy, the history of science, theology, and liturgy.

mais informações e programa aqui.

Personagens com que às vezes nos deparamos a traduzir um texto (1)

Gaio Norbano Flaco: Foi procônsul da Ásia em Sardes e o conteúdo de uma carta que ele recebeu de Augusto está preservado em Antiguidades Judaicas, 16. 171. Atingiu a dignidade de cônsul em 38 a.C. Na verdade não sabemos se foi ele ou o filho (cônsul com Augusto em 24 a.C.) a exercer funções de procônsul da Ásia. Um dos dois é honrado numa inscrição de Pérgamo. Um senhor chamado Dessau (que parece versado na matéria de distinção de ambos os Flacos, pai e filho) estima que é o pai o procônsul de 38, e que seria ele o procônsul em funções na Ásia entre a data de Áccio e o tempo em que Octaviano assume o título de Augusto. Pela argumentação de Josefo, contudo, este Norbano que é procônsul da Ásia em Josefo parece ser o homem de 24, mas a verdade é que nunca saberemos. Moral da história, põe ao teu filho o teu próprio nome sem qualquer outra distinção e daí a vinte séculos não há quem vos distinga.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Clitemnestra

Em todo o fabuloso Peloponeso, é Micenas um lugar que conserva intacta a sua atmosfera dramática. A traquinice tagarela dos turistas retrai-se um pouco diante daquela porta com a sua tiara de leoas vigilantes. É como se a própria Clitemnestra, com o seu vestido de luto e o seu rosto pintado, estivesse a olhar fixamente os clarões que se acendem sobre o poente e que bem podem traduzir a derrota de Tróia. É uma mulher extraordinária, de rosto oval e pele que reflecte a luz; a sua brancura é azulada, tem a voz rouca e breve das espartanas. Atrás daquela Porta das Leoas, que não pode ser barricada contra o destino, ela se conserva, a rainha ferida de rancores antiquíssimos.

Agustina Bessa-Luís, Conversações com Dmitri e Outras Fantasias, Relógio d'Água, 1992

Teatro Neolatino, Nihil Obstat

Gold Treasure, Roman Coins Revealed in U.K.



Notícia para ler aqui!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

E eis a origem da Comédia!

" 'Tendo rido Deus, nasceram os sete deuses que governam o mundo... Quando ele gargalhou, fez-se a luz... Ele gargalhou pela segunda vez: tudo era água. Na terceira gargalhada, apareceu Hermes; na quarta, a geração; na quinta, o destino; na sexta, o tempo.' Depois, pouco antes do sétimo riso, Deus inspira profundamente, mas ele ri tanto que chora, e de suas lágrimas nasce a alma.

Assim se exprime o autor anônimo do papiro alquímico que data do seculo III, o papiro de Leyde. O universo nasceu de uma enorme gargalhada. Deus, o Único, qualquer que seja seu nome, é acometido -não se sabe por que- de uma crise de riso louco, como se, de repente, ele tivesse consciência do absurdo de sua existência. Nessa versão da criação, Deus não cria pela palavra, que já é civilização, mas por esse evocar de vida selvagem, e cada um de seus sete acessos faz surgir do Nada um novo absurdo, tão absurdo quanto o próprio Deus: a luz, a água, a matéria, o espírito. E, no final desse big bang cômico e cósmico, Deus e o universo encontram-se em um face a face eterno, perguntando-se um ao outro o que estão fazendo lá: aquele que ri e sua gargalhada." 

MINOIS, Georges. História do riso e do escárnio. Sao Paulo: Editora UNESP, 2003, p.21,22.

domingo, 3 de abril de 2011

Novidades Editoriais Classica Digitalia

(informação recebida pela Origem da Comédia)
O Conselho Editorial dos Classica Digitalia – braço editorial do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos - tem o gosto de anunciar 4 novos livros, 1 dos quais em parceria com o 1º Jardim Escola João de Deus e a Câmara Municipal de Coimbra, dentro da observância do espírito geral de transferência de saberes. Com estas publicações e antes mesmo de cumprir dois anos de existência, os Classica Digitalia atingem a meta de 50 volumes publicados, ficando assim a um passo de se transformar na maior editora para a área dos Estudos Clássicos, em todo o espaço lusófono.

O Conselho Editorial agradece a confiança e empenho dos autores, dos parceiros de publicação, do painel internacional de referees e de toda a equipa técnica, pois a todas estas instâncias se deve o desenvolvimento deste projecto. Muito em breve, serão dados novos passos no sentido de se aperfeiçoar e ampliar a dimensão internacional dos Classica Digitalia.

Todos os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital. O eBook correspondente (cujo endereço directo é dado nesta mensagem) encontra-se disponível em acesso livre. O preço indicado diz respeito ao volume impresso para venda.

NOVIDADES EDITORIAIS

I. Colecção “Autores Gregos e Latinos – Série Textos Gregos”

- Rodolfo Lopes: Platão. Timeu – Crítias. Tradução do grego, introdução e notas (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011). 270 p.
PVP: 17 € / Estudantes: 13 €

II. Série “Varia”

- José Geraldes Freire, A Versão Latina por Pascásio de Dume dos Apophthegmata Patrum. Tomo I (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011) 421 p. [reimpressão, com um novo suplemento de Paula Barata Dias]
PVP: 28 € / Estudantes: 22 €

- José Geraldes Freire, A Versão Latina por Pascásio de Dume dos Apophthegmata Patrum. Tomo II (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011) 443 p. [reimpressão]
PVP: 27 € / Estudantes: 21 €

- Ália Rodrigues e Ana C. Martins , 1º Jardim-Escola João de Deus. O Primeiro dos Centenários 1911-2011 (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011) 159 p.

Arte Peripoética

Aristóteles, visita
da casa de minha avó,
não acharia esquisita
esta forma de estar só
esta maneira de ser
contra a maneira do tempo
esta maneira de ver
o que o tempo tem por dentro.

Aristóteles diria
entre dois goles de chá
que o melhor ainda será
deixar o tempo onde está
pô-lo de perto no tema
e de parte na poesia
para manter o poema
dentro da ordem do dia.

Aristóteles, visita
da casa da minha avó,
não acharia esquisita
esta forma de estar só.
Ele sabia que o poeta
depois de tudo inventado
depois de tudo previsto
de tudo vistoriado
teria de fazer isto
para não continuar
com que já estava acabado
teria de ser presente
não futuro antecipado
não profeta não vidente
mas aço bem temperado
cachorro ferrando o dente
na canela do passado
adaga cravando a ponta
no coração do sentido
palavra osso furando
pele de cão perseguido.

Aristóteles, visita
da casa da minha avó,
não acharia esquisita
esta forma de estar só
esta maneira de riso
que é a mais original
forma de se ter juízo
e ser poeta actual.

Aristóteles, visita
da casa da minha avó,
também diria antes só
do que mal acompanhado
antes morto emparedado
em muro de pedra e cal
aonde não entre bicho
que não seja essencial
à evasão da palavra
deste silêncio mortal.

Ary dos Santos, Adereços, Endereços. Lisboa, 1965.

sábado, 2 de abril de 2011

Segundo In Memoriam

À Petrónio

Tinha pela humanidade um desprezo quase vernáculo, pio, à Petrónio.

Agustina Bessa-Luís, Conversações com Dmitri e Outras Fantasias, Relógio d'Água, 1992

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Feliz Dia das Mentiras

Aliás, como disse um deles [Epiménides*], que era profeta, «os cretenses são sempre mentirosos, bestas más e ventres preguiçosos» (= DK 3 B1).
εἶπέν τις ἐξ αὐτῶν, ἴδιος αὐτῶν προφήτης, Κρῆτες ἀεὶ ψεῦσται, κακὰ θηρία, γαστέρες ἀργαί.
 * de acordo com Clemente de Alexandria, Str. 1.59.

Tt 1.12, retirado da Nova Bíblia dos Capuchinhos.
Difusora Bíblica, Lisboa/Fátima: 1998. (trad.: José Ornelas Carvalho)