Há duas
grafias vigentes actualmente a nível mundial para a língua latina, que
poderemos classificar em termos gerais como a italiana e a restaurada. A grafia
italiana, ao contrário da pronúncia italiana (também dita com mais rigor
eclesiástica), encontra-se espalhada muito para fora das fronteiras italianas,
e identifica-se facilmente pela atitude face às semi-vogais u e i:
adopta as mesmas regras que a língua italiana, que algures nos séculos
XVIII/XIX se decidiu finalmente a expulsar a letra "j" do seu
alfabeto, substituindo o seu som pelo conjunto gi (Giovanni = Jovanni etc), ao
mesmo que mantem a letra v nos lugares habituais. A grafia italiana escreve,
por exemplo,
vi superum,
saevae memorem Iunonis ob iram.
A outra
grafia, dita restaurada, e actualmente em vigor nas universidades portuguesas,
data também ela do século XIX, e
apoia-se na convicção de que a grafia do latim deve prescindir de grafar as
semi-consoantes [w] e [y] com caracteres diferentes, visto que a grafia romana
antiga não fazia distinção na escrita entre elas, e que portanto não faz
sentido aplicar regras gráficas posteriores à edição de textos antigos. Segundo
esta grafia, o verso acima citado aparecerá escrito assim:
ui superum,
saeuae memorem Iunonis ob iram.
Interessa-me
em particular analisar a segunda grafia. A língua italiana tem uma longa
história de confrontos com a
latina, a começar com o século XIV e com o problema dos ditongos desvendados em
inscrições pelos primeiros arqueólogos renascentistas (leitores medievais terão
escrito e lido o verso acima citado como «vi superum, seve memorem Junonis ob
iram»), e a grafia acima citada é mais um passo nesse confronto. Não me parece
nem consistente nem historicamente nem metodicamente, mas, e aqui jaz toda a
diferença, não se gaba de o ser, assume a posição digna e honesta de ser a grafia duma língua com nexos históricos muito apertados a uma outra, e por isso há poucos motivos para a contestar.
Por outro lado, a grafia restaurada deriva a sua autoridade vinculativa do
facto de reclamar para si a transmissão do uso e da herança clássica, e compete-nos
analisar essa afirmação mais à lupa.
Antes de
mais, o que queremos dizer quando queremos imitar o modo de escrita antigo?
Parece que afirmamos que estamos a escrever como 'eles', sendo que 'eles'
aparecem frequentemente definidos como os romanos da época clássica, o chamado
Latim Dourado, donde retiramos também a pronúncia restaurada, e cuja gramática
já desde Quintiliano aparece citada como o modelo a imitar para quem quer que
pretenda escrever Latim (sobre a história das letras latinas como uma
recuperação ou uma reacção específicamente a Cícero, ver Stroh). Ora qualquer
aluno de licenciatura em Estudos Clássicos sabe que, como quer que seja a
maneira de entendermos a materialidade da escrita clássica, quando quer que
escrevemos latim estamos a milhas de distância. Citemos apenas alguns exemplos:
- os Romanos tinham pelo
menos dois tipos de letras, um cursivo e um digo capital: não os
misturavam jamais (podemos entendê-los como fonts do computador!), e,
tal como, por exemplo, o alfabeto hebraico, não utilizavam versões
maiúsculas ou minúsculas. A versão minúscula do nosso alfabeto não datará
de antes do século IX, e a mistura dos dois tipos de letra para efeitos de
facilitação de leitura de ainda mais tarde. Isto significa que não
marcavam os inícios de frases com maiúsculas, nem nomes próprios, nem
nenhuma dessas comodidades.
- os Romanos não
separavam palavras ao escrever: era uma massa contínua de texto.
- Não utilizavam
pontuação. Vírgulas, pontos finais, pontos de interrogação, aspas etc, não
figuravam da grafia romana. A única excepção era um ponto como este: · utilizado em inscrições como em Grego para marcar uma pausa
indeterminada. Isto obrigou a que muitas vezes certas palavras assumissem
quase funções diacríticas; um exemplo disso é o inquit, que responde ao grego ὅτι.
- Faziam por vezes a
distinção entre i e j , ora para grafar os sons diferentes de [i] e de [ī] (ver aqui e aqui) ou a distinção entre vogal e semi-consoante (entre [i] e [y]), costume ignorado pela grafia
restaurada (e que opõe a que grafemos as semiconsoantes). De facto, ao escrever em cursiva, era frequente grafar o I semi-consonântico (portanto, [y] e não [i]) de forma mais alongada. Numa ironia face à grafia italiana contemporânea, pessoalmente não conheço nenhum caso em que salvaguardassem a distinção
entre u e v (portanto, visto que
não havia minúsculas, veríamos sempre escrito V).
- Marcavam muitas vezes
as vogais longas — outro pormenor comodamente ignorado quando defendemos a
grafia restaurada. Isto diz-nos Quintiliano (o que demonstra também que na
sua época a distinção entre longas e breves estava já em queda livre), que
prescreve sempre que sempre que possível se marquem as longas com um apex: á é etc, e considera
absolutamente indispensável em situações onde se possam originar confusões
semânticas: por exemplo, málum e malum. Esta distinção entre
longas e breves com o apex aparece também em inscrições.
- Marcavam também, nas
inscrições, as chamadas ligaduras, mas não pelas razões pelas quais mais
tarde se adoptaram: vemos em inscrições Æ em lugar de AE, Œ em lugar de
OE, mas também ligadores de AT, AB, e basicamente tudo: eram feitas para
se poupar espaço, à maneira de abreviaturas de 'ã' para significar 'am'.
Mas utilizavam-se. De modo que os dois primeiros versos do canto quarto da
Eneida seriam algo como:
ATREGINAGRAVIIAMDVDVMSAVCIACVRÁ
VVLNVSALITVENISETCÆCOCARPITVRIGNI
Uma grafia
que se pretendesse realmente restaurada
teria que ser algo deste género. Escusado será dizer que não é isso que
praticamos, e que a grafia que se diz restaurada está bem longe de o ser. Importa tirar daqui conclusões.
A língua
latina tem uma história absolutamente fascinante. Como língua franca do
Mediterrâneo, da Europa, e mais tarde do globo, teve uma morte relativamente
precoce. Como dizíamos acima, o referente de Cícero impôs-se muito cedo como
modelo: a retórica de Santo Agostinho era do orador romano, o que seria algo
como hoje aprendermos a falar como o Padre António Vieira. Mas embora a língua,
o vocabulário, e principalmente a gramática e a sintaxe se terem cristalizado
muito muito cedo, ou talvez precisamente por esse motivo, a língua espalhou-se
e cresceu bem para além das fronteiras do Imperium
Rōmānum: evoluções passíveis de serem adoptadas para facilitar o uso da
língua foram acolhidas não para se escrever melhor os vernáculos mas para se
escrever melhor o Latim: foi para o Latim que se separaram as palavras, que se
inventou a pontuação, e finalmente que se começou a praticar a (na altura)
estranha prática de juntar maiúsculas e minúsculas no mesmo texto para tornar o
texto mais legível, mais elegante, e para potenciar as suas capacidades
retóricas (é graças a isso, por exemplo, que podemos substantivar um verbo, ou
dar mais importância a uma palavra iniciando-a com maiúsculas).
Uma outra
evolução material da língua, no sentido de a tornar ainda mais clara, deu-se no
campo das ligaduras. Como dizia acima, os romanos já conheciam a noção de
ligadura, mas o uso que faziam delas era um uso mais relativo à economia do
espaço de escrita do que propriamente de tirar delas algum proveito mais sério.
Aquilo que começamos a ver principalmente no Renascimento (o epistolário de
Coluccio Salutati e de Leonardo Bruni aparecem-nos como primeiros testemunhos
duma atitude reacionária ao comportamento que viria a ser vigente) é a
utilização de 'æ' para o ditongo, para desse modo guardar 'ae' para casos de
hiato, eliminando-se aí a confusão entre palavras como aeris e æris (genitivos
respectivamente de aer e de æs); o mesmo para palavras com œ e oe. Tiramos
daqui uma conclusão extremamente inspiradora: os estudiosos que firmaram esta
prática aperceberam-se dum uso irregular junto dos antigos, e não se sentiram
coagidos a segui-lo, antes fizeram uso dum recurso material para tornar a
língua antiga ainda mais inteligível,
precisamente no espírito dos próprios antigos, como o supra-citado Quintiliano,
que não manifestava pruridos em relação a alterar o modo de escrita, porquanto
daí podiam advir vantagens sem dessa forma deturpar fosse o que fosse.
Uma outra
evolução paralela às ligaduras diz respeito ao uso das semi-vogais. Este é o
grande cavalo de batalha da pronúncia restaurada, mas estou em crer poder
provar que não só é insuficiente como até mesmo contraditório. Porque
juntamente com a reforma progressiva da grafia do Latim que deu origem às
ligaduras, deu-se também um uso cada vez mais rigoroso na escrita das
semi-consoantes: enquanto em alguns textos impressos vemos ainda escrito 'v'
unicamente por aparecer a início de palavra ('vua' para 'uva'), no século XVI
já observamos o critério (a meu ver) sensato de guardar o v para exprimir o som
que em latim fora [w], ou seja, equivalente ao inglés w em what. Nenhum Romano
alguma vez tinha utilizado esta distinção, embora tivessem utilizado a
distinção entre o I e o I alongado em início de frase. O que se começa a marcar
é a distinção entre i vocálico e j semi-consonântico: para tal utilizou-se o j. Isto levou a que se pudessem pela primeira
vez distinguir entre jam (1 sílaba), conjicere (4 sílabas), iambus (3 sílabas), juvenis
(3 sílabas) sem necessitar de conhecimento prévio. Um dos grandes argumentos
para a eliminação do número gigantesco de abreviaturas nos textos medievais e
do primeiro renascimento era a dificuldade que era ler: a eliminação das
abreviaturas permitia que se aprendesse melhor e mais depressa a língua (vemos
o mesmo problema na aprendizagem e condenação a
priori contemporânea do mandarim). Facilitar a aprendizagem da leitura
foi nada menos que dar um passo avante na democratização da lingua gentium, concedendo-o a mais pessoas.
O
Renascimento levou também a peito a exortação de Quintiliano: a língua é para
se utilizar, onde podermos facilitar essa lei sem a deturpar na sua natureza
lexico-sintática, façamo-lo. De tal forma que a edição da Ethica de Espinosa regista a Proposição I.V da
seguinte forma:
In rerum naturâ non possunt dari duæ, aut plures substantiæ ejusdem
naturæ, sive attributi.
Porquê complicar a linguagem? É um ablativo e queremos que fique claro?
Marquêmo-lo, para que não haja dúvidas: a nossa devoção está para com os nossos
leitores futuros. Os mesmos Renascentistas tentaram outras práticas ainda mais
ousadas. Aperceberam-se de que em vários casos havia duas palavras efectivamente idênticas mas
com sentidos absolutamente idênticos: cum (proposição) e cum (conjunção), e decidiram-se a grafar o
segundo por quum, para que ao ler não pudesse haver dúvidas (Quum
Cæsar profectus esset cum parvâ militum manû…), ou então por cúm. Foi das poucas que não pegou, mas houve outras, como a distinção
entre ne (ut non) e ne (profecto!) que
passaram a ser grafadas como ne e næ (inicialmente devido à falsa etimologia com ναί, mais tarde de forma conscientemente artificial); assim como entre oppido (ablativo/dativo
de oppidum)
e oppido (valde), que passaram a
ser grafados como oppido e oppidó (alguns textos assinalam todos os advérbios em -ō com o apex, e não apenas os
mais raros: vemos portanto certó, necessarió, etc), e mais.
Algo
relativamente importante a lembrar é que estas propostas gráficas são um
problema distinto da pronúncia, que é um tema completamente diverso. Escrever
‘j’ para a maior parte das pessoas não significa pronunciar [j], significa
pronunciar [y]; escrever ‘v’ significa pronunciar [w]: com este tipo de grafia
a língua latina não deixa de ser uma língua completamente fonética, aliás
torna-se ainda mais fonética, pois o símbolo u e o símbolo i, que na restaurada
ocupavam cada um deles dois fonemas ([u] e [w], [i] e [y]), passam a estar numa
situação absolutamente clara e sem confusões.
O que
interessa daqui reter? Que houve em tempos uma história de relacionamento com a
língua que se entendia com muitos mais direitos e muito menos subserviente para
com o legado da Antiguidade do que nós hoje, por muita coisa que tenha
acontecido entretanto. Importa porém deixar em ênfase antes do mais que esse
tipo de relacionamento não implicava de maneira alguma falta de rigor
filológico ou de seriedade de investigação. O maior exemplo disso (como de
tantas outras coisas) é o próprio Erasmo, o primeiro a propor a existência da
pronúncia erasmiana do grego, da qual deriva com meia dúzia de alterações, a
actual pronúncia restaurada do Grego. Quando Erasmo publica, no seu De recta latini græcique sermonis pronuntiatione (1528),
não lhe passava pela cabeça que viesse a ser adoptada: a pronúncia que ele
utilizava, essencialmente grego antigo lido com a pronúncia moderna,
parecia-lhe trazer muitos mais benefícios, a começar pela compreensão da língua
grega contemporânea, e que esses benefícios ultrapassavam a mera rectidão
histórica; compreendia bem que há alturas em que filologia não é um deus a ser
venerado, e que está ao nosso serviço, que a podemos cultivar e estudar sem nos
deixarmos consumir por ela.
Foi
isso infelizmente que aconteceu no século XIX. Já aqui escrevi algumas das
minhas opiniões sobre o movimento, principiado nos Estados Alemães, ao qual
hoje podemos chamar, com retrospectiva histórica, a ascensão da Ciência da Antiguidade — Altertumswissenschaft.
Qualquer um entende que daí vieram muitos bens, a começar pelo rigor de
trabalho e pela perspectiva histórica acentuada. Mas esses bens, que enquanto
acessórios teriam sido impagáveis, arrogaram-se direitos bem maiores que os que
lhes eram devidos. Como indica Silk, isto foi o fim «of the long era in which classical studies and classical scholars —and not merely classical ideals— occupied a place in the vanguard of western culture
». O que
aconteceu, ao fim ao cabo, foi que se instalou nos espíritos dos Estudiosos da
Antiguidade, um espírito de subserviência para com a Antiguidade, ou pelo menos
um espírito de mortificação: nos mortos não se toca, os antigos são agora
objecto de estudo. A nós não nos podem dizer nada directamente, e qualquer
contacto que tenhamos com eles será falso e o máximo que poderá fazer é
conspurcá-los. Temos que recriar tudo tal e qual eles o fizeram, sem deixar
entrar nada de nós.
No que à
grafia diz respeito, creio já ter provado que isso é falso: mesmo as edições
mais consagradas jamais prescindiram, algo hipocritamente, de cómodos
totalmente desconhecidos aos Antigos como a separação de palavras, maiúsculas,
assim como, armados a crivo de ouro, passaram em falso de maneira arbitrária
práticas já existentes como marcação das longas, marcação da semi-consoante j, etc — que eu saiba, o único crítico que
ousou pagar o preço do fundamentalismo a ponto de ser coerente foi o florentino
Angelo Poliziano, que editou Calímaco sem espíritos nem acentos devido ao facto
de o poeta alexandrino ter vivido antes do inventor desses diacríticos,
Aristófanes de Bizâncio.
As actuais
práticas de grafia têm por sua vez o problema de que ser coerente só até metade
é a definição de incoerência: ou se seguiria a toda a linha os métodos antigos,
o que ninguém quer nem ninguém deveria querer, ou chegamos no nosso exame de
auto-crítica à conclusão de que a grafia restaurada foi um passo em falso, e
que urge portanto abandoná-la. Voltar à grafia pré-XVIII do Latim é um passo
que tornará o Latim não só muito mais legível e fácil de aprender (nunca mais
teremos confusões e gafes como i-uu-e-nis), permitir-nos-á criar pontes
visuais muito mais próximas com o português, e algumas delas, como a marcação
das longas de peso semântico, aumentarão a destreza de leitura de qualquer
pessoa.
É certo que uma reforma da grafia está longe de ser o nosso problema principal na nossa relação com a língua: tais considerações são porém um primeiro passo, por humilde que seja, no confronto com o problema espiritual de compreendermos a nossa relação com a Antiguidade, o fundamento espiritual da Herança: o que é que significa atermo-nos ao que é Antigo? Onde é que podemos ir mais além? Onde ficar, onde modificar, e porquê? Antigo porque Antigo? Do Antigo, o que é que é nosso? Desde que a ouvi tornei-me
um fã da frase do classicista alemão Willamowitz: Para
fazer os Antigos falar temos que lhes dar de beber do nosso próprio sangue.
E isso significa reclamar para nós a Herança antiga, como um tesouro que nos
foi legado. No caso em questão, de quem é o Latim? É tanto nosso quanto foi dos Romanos, é tanto de Espinosa quanto foi de Ovídio.
Pensando nisto lembro-me sempre da parábola que dá o nome a este artigo, a
parábola dos Talentos narrada por Mateus e Lucas. Dos três filhos, dois aumentam-na, o terceiro preserva-a tal como lhe tinha
sido entregue. Ora a filologia clássica tem de resistir
com todas as forças do seu espírito a ser o terceiro filho, a limitar-se a ser a
guardiã. É essencial, naturalmente, que não perca o que lhe foi confiado, que não o deturpe: mas estou em crer que
limitarmo-nos a preservar aquilo que nos foi legado é não ser capaz de lhe
reconhecer o valor, não tomar nas nossas mãos esta herança é perdê-la e
mortificá-la. Para não sermos o terceiro filho temos de saber cumprir a tarefa
difícil de fazer com que os Antigos não percam a sua voz mas nos falem mais de
perto, que se não os puxamos para nós, como o anjo, nós que vamos avançando
acabaremos por os perder sob os nossos olhos.
—
Apêndice I.
Proposta para uma
Grafia Moderna.
- Utilização das
ligaduras æ e œ para sinalizar os ditongos, e ae e oe os hiatos (æs,
aer, cœpit,
coegit). Em alternativa, marcar incondicionalmente os hiatos
por aë e oë (aes, aër, coepit, coëgit).
- Utilização do j e do v
para marcar as semi-consoantes, e do i e do u para as vogais.
- Marcação das sílabas
longas consistentemente todas, ou pelo menos as de influência semântica
(fūgit pretérito vs fugit presente) com o apex (acento agudo) ou com
o macron (¯).
- Utilização de
maiúsculas e minúsculas segundo as regras gráficas das línguas românicas
contemporâneas.
Apêndice II.
No ficheiro acima disponibilizo um teclado que eu próprio criei (na altura para uso próprio) que permite a
inserção fácil de todos os caracteres acima citados. A barra \ passa a
funcionar como tecla morta para inserir com æ (a), œ (o), ß (b), þ (t), ð (d), — (-) assim
como versões maiúsculas de todas estas letras (Æ, Œ, ẞ, Þ, Ð). A tecla < passa a funcionar como tecla morta para inserir ā (a), ē (e), ī (i), ō (o), ū
(u), ȳ (y), assim como versões maiúsculas (ĀĒĪŌŪȲ); se se pressionar a tecla
Shift com a <, surgirão as versões com o breve
ă (a), ĕ (e), ĭ (i), ŏ (o), ŭ (infelizmente não consegui acrescentar o
y com breve, por não estar presente no
plano de caracteres Unicode), assim como as maiúsculas (ĂĔĬŎŬ).
Agradeço encarecidamente todas as sugestões e críticas aos argumentos apresentados e todo o debate suscitado.