Uma visão negativa dos egípcios nativos era comum a diversos autores da Antiguidade. Estácio (contemporâneo de Josefo, mais jovem do que Fílon sensivelmente uma geração), nas Siluae (5.5, 66-9), diz-nos que os Egípcios eram famosos pela sua conuicia e pela lingua nimium salibusque proteruum; Plutarco (De Iride et Osiride 72) apelida-os de κούφους e afirma que eram inclinados à μεταβολήν καὶ νεωτερισμόν; Díon Crisóstomo (32. 1-2) descreve-os como παίζοντες (no sentido de frívolos e não de brincalhões, atendendo ao contexto). Plínio, o Jovem, (Panegírico 31. 1-2) descreve o Egipto como uma nação ventosa (provavelmente no sentido de oca, vazia) e insolens; Juvenal dedica-lhe, na XV das Sátiras, uma descrição que no mínimo pode ser adjectivada de muito negativa. No séc. III d.C. ainda encontramos ecos desta visão sobre o Egípcio (v. Scriptores Historiae Augustae 29. 8, 1-5).
O corpo e a mente
Há 1 dia
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