sexta-feira, 30 de setembro de 2011

An Ancient Greek Debt Solution

The blade of sovereign default is hanging unsteadily over the neck of the euro zone. Greece will be first – of this investors are certain. But fears are rising that Ireland and Portugal will follow soon after. So what should be done? What’s past is prologue: History is littered with sovereign defaults. For some answers, let’s go back — WAY back. The first recorded sovereign default appears to have happened in, um, Greece, according to “Foreign Bonds: An Autopsy,” by Max Winkler and Thomas H. Healy. (In fairness to Greece, the first recorded instances of many things are in Greece. ) The year was around 400 B.C.; Plato was an up-and-coming young philosopher; and Dionysius of Syracuse, a noted tyrant, had a problem: He’d borrowed too much money from his subjects.

(no entanto, este site regista um outro primeiro incumprimento, também grego)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Filosofia Política Clássica vs Moderna IV

Being asked by them [os Efésios] to write laws he [Heraclito] would not condescend to do so because the city was already governed by a bad constitution.

[ἀξιούμενος δὲ καὶ νόμους θεῖναι πρὸς αὐτῶν ὑπερεῖδε διὰ τὸ ἤδη 3 κεκρατῆσθαι τῇ πονηρᾷ πολιτείᾳ τὴν πόλιν.]

Heraclito DK A1 (= Diógenes Laércio 9.2) 
The Texts of Early Greek Philosophy, Cambridge: 2010 (trad.: Daniel Graham).

Thus, seeing that in Rome, which was organized by its own inhabitants and by many prudent men, there arose every day new reasons for creating new institutions in support of a free way of life, it is therefore not surprising that in other cities, which experience more disorderly beginnings, there arose so many problems that they could never be reorganized aright.

[Non è adunque maraviglia, veggendo come in Roma, ordinata da sé medesima e da tanti uomini prudenti, surgevano ogni dì nuove cagioni per le quali si aveva a fare nuovi ordini in favore del viver libero; se nell’altre città, che hanno più disordinato principio, vi surgano tante difficultà, che le non si possino riordinarsi mai.]

Maquiavel, Discourses on Livy 1.49 
Oxford University Press, Oxford: 1997 (trad.: Julia & Peter Bondanella).

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

The kings of Lycia

Back to today.
At the loop's midpoint in the rising dust,
Continual drifts of arrowshafts and stones
Lessening their light, the kings of Lycia:
Sarpédon, Gray, Hágnet, Anáxapart,
Silent and sorrowful.

Logue's Homer, All Day Permanent Red: War Music Continued, Faber and Faber, 2003.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vesúvio Pintor

When word spread to Britain of the sensational discovery of the Roman towns of Pompeii and Herculaneum in the 18th century, "Pompeiian red" became the favoured colour for smart dining-rooms – as it remains today. But, it seems, it may be time to get out the paint chart. According to new research presented to Sapienza University in Rome last week, large swaths of the vivid "Pompeiian red" frescoes in the town actually began life as yellow – and were turned red by the gases emitted from Vesuvius as it erupted in AD 79. Experts have long realised that some of the characteristic vivid reds of the frescoes in Pompeii and Herculaneum were originally yellow. But a new study, conducted by Italy's National Institute of Optics, suggests the sheer extent of the colour change. Sergio Omarini, who presented the institute's findings, said: "At the moment, there are 246 walls perceived as red, and 57 as yellow. But based on the new research, the numbers must have been, respectively, 165 and 138".

continuar a ler aqui.

Definitivamente, romanos e gregos tinham algum problema com as cores.

Cervantes: "Esses bandidos!" Platão: "Pois."



Roque Guinart, [o líder dos salteadores], mandando pôr os seus homens em fila, mandou trazer ali todos os trajos, jóias e dinheiro e o restante que desde a última partilha entre eles tinham roubado; e fazendo rapidamente a avaliação, guardando o que não podia repartir-se e substituindo-o por dinheiro, repartiu-o por todo o seu bando, com tanta legalidade e prudência, que não falhou nem um pouco nem defraudou nada da justiça distributiva. Feito isto, com o que todos ficaram contentes, satisfeitos e pagos, disse Roque a D. Quixote:
 Se não procedesse assim cuidadosamente, não se poderia viver entre eles.
Ao que disse Sancho:
 Segundo o que vi até aqui, é tão boa a justiça que é necessário usá-la até entre os próprios ladrões.
Ouviu-o um escudeiro [dos bandidos] e levantou bem alto a culatra de um arcabuz, com que, sem dúvida, abriria a cabeça de Sancho, se Roque Guinart não lhe bradasse para se deter. Sancho pasmou-se e resolveu não descoser os lábios enquanto estivesse entre aquela gente.

Miguel de CervantesO Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha. José Bento (trad). Relógio d'Água: 2005


§


— Não dirias que seria injusto para uma Cidade, Trasímaco, tentar submeter injustamente outras cidades e escravizá-las, ou manter muitas delas em sujeição?
 Sem dúvida  respondeu  e isso é o que a Cidade melhor e mais perfeitamente injusta fará com certeza.
 Compreendo, essa era a tua tese. Mas, desta tese, não retenho senão o seguinte: uma Cidade que se assenhoreia de outra, exercerá a sua dominação sem a justiça, ou será forçado a recorrer a ela?
 Se é como há pouco afirmavas que a justiça é sabedoria, terá que fazr uso da justiça. Mas se é como é, como eu disse, fará uso da injustiça.
 Admirável, ó Trasímaco, porque não te limitas a dizer que sim e que não com a cabeça, mas dás excelentes respostas.
 Tento agradar-te.
 É muito simpático da tua parte. Mas satisfaz-me ainda em mais uma coisa: parece-te que uma Cidade, um exército, piratas, ladrões, ou qualquer outro grupo que tentasse algum golpe em comum, poderiam ser bem sucedidos, caso se enganassem uns aos outros?
 É certo que não -- respondeu.
 E se as observassem, não seria melhor?
 É garantido.

PlatãoA República, Livro 1.16, 351a-351d Guimarães, Lisboa: 2005. (trad.: Elísio Gala)

Encontro: Formas de acesso ao saber na Antiguidade Tardia e Alta Idade Média III. Escola e Erudição



Informação roubado ao Tóde Ti.


Encontro Científico Internacional
Faculdade de Letras - Universidade de Lisboa - Sala D. Pedro V

Lisboa, 27 e 28 Outubro 2011

Entrada Livre. Com Pasta e Certificado: 10€

Inscrições no Centro de Estudos Clássicos (centro.classicos@fl.ul.pt,             21 792 00 05      )

PROGRAMA

27 de Outubro de 2011 | 5ª Feira
09h30 ABERTURA

10H00 Carmen Codoñer (Salamanca)
Cuestiones concernientes a glosarios latinos en la España alto-medieval

10H40 Luigi Pirovano (Milano)
“Sicut M. Tullio placet”: scuola tardoantica e scuola medievale nell'opera di Emporio

11H40 David Paniagua (Salamanca)
“Dulcius disciplinam appetere” o cómo endulzar la “geometria” del “quadriuium”: el “commentum” de Ps.-Agenio Úrbico

12H20 Massimo Gioseffi (Milano)
“Introducing Vergilius”: forme di presentazione dell' Eneide in età tardoantica.

PAUSA PARA ALMOÇO

15H00 Marisa Squillante (Napoli)
La voce degli animali tra onomatopea e imitazione

15H40 Lucio Cristante (Trieste)
Il fragmentum Censorini

16H20 Ireneo Filip (Trieste)
Marziano Capella e il compilatore fantasma. (Problemi di fonti artigrafiche nel VI libro De nuptiis)

17H00 Giovanni Polara (Napoli)
Memmio Simmaco e il teatro

28 de Outubro de 2011 | 6ª Feira

10h00 Paulo Farmhouse Alberto (Lisboa)
Versos de Sisebuto en la escuela carolingia

10h40 Veronika von Büren (Paris)
La transmission du De natura rerum d'Isidore de Seville au VIIIe / IXe siècle

11h40 Michael Reeve (Cambridge)
Excerpting Pliny

12h20 Rodrigo Furtado (Lisboa)
La Historia Gothorum de Isidoro de Sevilla en la Alta Edad Media

PAUSA PARA ALMOÇO

15h00 Adelaida Sánz (Salamanca)
Algunas notas sobre la Epistola ad Grimaldum abbatem de Ermenrico de Ellwangen

15h40 Aires Nascimento (Lisboa)
Traços da tradição gramatical tardo-antiga nos primórdios de Alcobaça

16h20 ENCERRAMENTO DO ENCONTRO Arnaldo Espírito Santo (Lisboa).

Manuscritos do Mar Morto Online


Navegar é preciso, viver não é preciso?

Navigare necesse est, vivere non est necesse

A vice-reitora para a cultura e comunicação da UC, Clara Almeida Santos, anunciou que, ao contrário de anos anteriores, a reitoria iria “abdicar de um programador externo” para a Semana Cultural da UC. Este ano será a nova direção do TAGV a fazê-lo “em exclusivo”, afirmou. 


O tema da Semana Cultural da UC para o ano de 2012 será “Navegar é preciso, viver não é preciso?”. O mote é dado a partir de uma citação do general romano Pompeu, também utilizada por Fernando Pessoa. Segundo Clara Almeida Santos, uma das prioridades da semana que decorrerá em março é “não atrair apenas públicos locais mas de outras cidades e quem sabe, internacionais”.



Aqui. Genericamente, e a ver, boas notícias.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os Outros Gregos, Os Nossos Gregos

José Pacheco Pereira, aqui

Principalmente uma reflexão sobre a democracia, à luz da ideia de que
quase tudo o que se pode pensar, eles pensaram-no primeiro e muitas vezes melhor. É por isso que quem os frequenta, ou quem "vive" com eles (como a grande professora Maria Helena Rocha Pereira disse um dia), quase que não precisa de sair desses séculos de milagre, para poder pensar os atribulados dias de hoje.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Novidades Editoriais Classica Digitalia

(informação recebida pela Origem da Comédia)
O Conselho Editorial dos Classica Digitalia – braço editorial do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da UC – tem o gosto de anunciar dois novos livros. Todos os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital. O eBook correspondente encontra-se disponível em acesso livre. O preço indicado diz respeito ao volume impresso.

NOVIDADES EDITORIAIS

Colecção “Humanitas Supplementum” (Estudos)
 - Gabriele Cornelli, O pitagorismo como categoria historiográfica (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011). 265 p.
Hiperligação: https://bdigital.sib.uc.pt/jspui/handle/123456789/72 
PVP: 30 € / Estudantes: 24 € [capa dura]

Colecção “Autores Gregos e Latinos” ‑ Série Ensaios
- Joaquim Pinheiro, José Ribeiro Ferreira, Nair Castro Soares e Rita Marnoto: Caminhos de Plutarco na Europa (Coimbra, Classica Digitalia/CECH, 2011). 192 p. [2ª edição revista e aumentada]
Hiperligação: https://bdigital.sib.uc.pt/jspui/handle/123456789/13 
PVP: 14 € / Estudantes: 9 €

Anaximenes Rules

Ao ler hoje de manhã os fragmentos de Anaxímenes (ao qual, com os restantes milésios, foi dedicada uma das sessões das Tertúlias Pré-Socráticas) na nova edição de Daniel Graham, descobri o fragmento que abaixo transcrevo. Fui investigar e descobri que o fenómeno aí descrito é, de facto, real, como a foto abaixo comprova (história da imagem aqui). Não sei bem explicar esta sensação que me invade: perceber que um tipo de há 2600 anos atrás, de um tempo em que a ciência estava a dar os seus primeiríssimos passos, acabou de me ensinar algo de novo sobre o mundo, a mim que tive cinco anos de ciências na escola e queria em miúdo ser astrónomo e estudava as estrelas. E vivam os gregos.


Anaximenes says a rainbow is formed when the rays of the sun fall on thick, dense air. Hence the leading edge of it shines crimson, being burned by the rays of the sun itself, part of it dark, where it is overcome by the moisture. And he says rainbows are formed at night, too, by the moon, but not often because the full moon does not appear continuously, and the moon's light is weaker that that of the sun. 

Anaxímenes, Graham Anx33 (= Escólio a Arato 515.27, de Posidónio) 
The Texts of Early Greek Philosophy, Cambridge: 2010 (trad.: Daniel Graham).

Um Mundo A Teus Pés #4

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sessão de Divulgação da Origem da Comédia

A Origem da Comédia também tem a sua reentré em Setembro. Já tarda: abriremos com uma sessão de divulgação da nossa muy-querida Associação no dia 23 de Setembro, esta Sexta-feira, pelas 17 horas, na sala 5.2 da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dentro daquela abundante juventude que conta a Antiguidade Clássica nos seus interesses, estão convidados todos os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos, ou todos aqueles que ainda não tenham concluído o seu doutoramento.

Quaisquer dúvidas ou perguntas podem ser colocadas naturalmente neste blog, endereçadas a origemdacomedia@gmail.com, ou, o que é melhor, presencialmente!

Usque tunc. 


Candidaturas Uni 2011/2012

Tudo isto é sempre profundamente incerto, pois é sabido como as médias podem trair a realidade, mas, num primeiro comentário aos resultados das candidaturas deste ano, arrisco dizer que o contingente de Estudos Clássicos de Lisboa é melhor que o de Coimbra. Não só entraram mais alunos em primeira opção na FLUL, como as suas notas são evidentemente melhores. Para memória futura: 
em Coimbra, 11/20 colocados, o último com 10,9.
em Lisboa, 09/20 colocados, o último com 11,3.

domingo, 18 de setembro de 2011

Contra o Plágio


Being asked by someone how much he owed him for what he had learned, "If you will tell them that you learned it from me," [Thales] replied, "you will have recompensed me for your education."

ἐρομένου γάρ τινος, ὑπὲρ ὧν ἔμαθεν ὁπόσον τινὰ χρὴ καταβαλεῖν μισθόν· "ὁμολογῶν", ἔφη, "τὸ παρ'ἡμῶν μαθεῖν τὴν ἀξίαν ἡμῖν ἐκτίσεις."

Tales DK A19 (= Juliano, Orationes 3.162.2)
The Texts of Early Greek Philosophy, Cambridge: 2010 (trad.: Daniel Graham).

sábado, 17 de setembro de 2011

A Mitologia enquanto Música e Tourada

para o Professor José Pedro Serra

Held fast as the mythologems are in the form of sacred traditions, they are still in the nature of works of art. Various developments of the same ground-theme are possible side by side or in succession, just like the variations on a musical theme. [...] Mythology, like the severed head of Orpheus, goes on singing even in death and from afar. In its lifetime, among the peoples where it was indigenous, it was not only sung like a kind of music, it was also lived. Material though it was, for those peoples, its carrier, it was a form of expression, thought, and life. Thomas Mann, in his essay on Freud, has spoken with good reason of the "quotation-like life" of the men of mythological times and has illustrated this with images that could not be bettered. Archaic man, he said, stepped back a pace before doing anything, like the toreador posing himself for the death-stroke. He sought an example in the past, and into this he slipped as into a diving-bell in order to plunge, at once protected and distorted, into the problems of the present.


Karl Kerényi
, The Science of Mythology (com C. Jung), R.F.C. Hull (trad). Routledge: 2002


... heiliges Kreta!


The young bull roared with rage and shook his neck with fury
to uproot those virile hands that forced his tossing head,
but Krino, with the onrush of the wild bull's strength,
swung herself forcefully, upside-down, her feet in air,
in a swift backflip, then stood upright on his shining rump.
She clapped her hands high in the air, kicked the beast hard
with naked feet, turned a full somersault, and fell
into the ready arms of a swift Mountain Maid.
Then Krino smiled and wiped the sweat from her pale body.

[...]

But suddenly as the maiden raised her eyes to the sky,
her warm tears welled, then brimmed and tumbled down her cheeks
till all at once her heart dropped in the abyss, and vanished.
Her hands lost their firm grip, and her moist temples roared
—it was as though the bowstring snapped which held her spirit—
and as the maiden felt her end draw near, she broke
in bitter wild lament and on the bull's back swooned.
And the wild beast, as though it felt the maiden's swoon,
spread its hooves wide on earth, gathered its savage strength,
and ah, alas, tossed her lean body high in the air.
The crowd turned pale and their dry tongues stuck in their throats;
then, as a wild dove wounded in the sky falls tumbling,
crumpled and torn, so on the god's sharp double-ax
raised high on a marble column, Krino fell impaled,
and splattered the bronze cow with her warm brains and dripping blood.


Nikos Kazantzakis, The Odyssey: A Modern Sequel, Canto VI 304-314 e 594-608. Kimon Friar (trad). Simon and Schuster: 1958

'Giulio Cesare', Händel

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

I Seminário Contemporaneidade vs. Antiguidade

4 Outubro 2011 a 22 Novembro 2011
Terças-feiras, 17:00-19:00 | Entrada livre

Actualmente, o sucesso da presença da Antiguidade no cinema, na literatura, na Banda Desenhada, nos jogos electrónicos, nas denominadas realidades virtuais e na televisão atestam a sua contemporaneidade. Ou melhor, atestam a sua permanência enquanto momento fundador civilizacional, que chegou até nós através da sua arte, arquitectura e literatura, cujos códigos de organização e representação do mundo continuam a ser determinantes, quer porque nos aproximamos deles, quer porque nos afastamos deles ou com eles queremos romper radicalmente. O ciclo de conferências do I Seminário Contemporaneidade vs. Antiguidade pretende identificar, analisar, problematizar e debater o modo como a contemporaneidade retomou e retoma, em diferentes áreas das artes e da cultura, a Antiguidade, reafirmando-a como estrutura basilar de ideias e práticas e revelando-a como atemporal.


SESSÕES

04 Out, Aud.B203 | ARQUITECTURA Paula André (ISCTE-IUL; DINAMIA-CET)

11 Out, Aud.B103 | CINEMA Nuno Simões Rodrigues (UL; CHUL-CECHUC)

18 Out , Aud.B203 | PINTURA Paulo Simões Rodrigues (UE; CHAIA)

25 Out , Aud.B203 | LITERATURA Maria Cristina Pimentel (UL; CECUL)

08 Nov, Aud.B203 | TEATRO Maria Fátima Sousa e Silva (UC; CECHUC)

15 Nov, Sala C205 | RELIGIÃO José Augusto Ramos (UL; CHUL)

22 Nov, Aud.B203 | MÚSICA Ana Alexandra de Sousa (UL; CECUL)

Coordenadores:

Paula André, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa; DINÂMIA–CET - Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território
Nuno Simões Rodrigues, UL - Universidade de Lisboa; CHUL–CECHUC - Centro de História da Universidade de Lisboa; Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra
Paulo Simões Rodrigues, UE - Universidade de Évora; CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística

ISCTE Instituto Universitário de Lisboa - Escola de Tecnologias e Arquitectura
Inscreva-se em: http://ht.ly/6nvLU

Mais informações: contemp.vs.antiguidade@gmail.com
ISCTE-IUL, Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Filosofia Política Clássica vs Moderna III

Men have made an idol of Chance as an excuse for their own incompetence; for chance disrupts planning a little, but intelligent foresight straightens out most problems in life.

ἄνθρωποι Τύχης εἴδωλον ἐπλάσαντο πρόφασιν ἰδίης ἀβουλίης. Βαιὰ γὰρ φρονήσει τύχη μάχεται, τὰ δὲ πλεῖστα ἐν βίωι εὐξύνετος ὀξυδερκείη κατιθύνει.

Demócrito DK B119; Graham F105
The Texts of Early Greek Philosophy, Cambridge: 2010 (trad.: Daniel Graham).

[...] a fortuna [demonstra] a sua potência onde não está ordenada virtude para lhe resistir. [...] A fortuna é mulher e é necessário, querendo-a ter debaixo, vergá-la e acometê-la.


Maquiavel, O Príncipe 25.1 e 4 
Temas & Debates, Lisboa: 2008 (trad.: Diogo Pires Aurélio).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Volta, José, Estás Perdoado*

O Galeno (Dos Métodos Médicos 10, 474 Kühn = DK84 B11) dá-te razão: O leite é melhor de se mamar directamente da teta, como pensam Êurifron, Heródoto e Pródico. (tradução de Ana Alves de Sousa e Maria José Pinto em Sofistas. Testemunhos e Fragmentos, INCM, Lisboa: 2005).

*a propósito da infame cena de sexo do Codex (ao fundo da página), que recordei recentemente por causa de um amigo.